Cena de O touro, 2015, Larissa Figueiredo
A participação das mulheres nas fichas técnicas dos filmes vem crescendo cada vez mais no cinema brasileiro. E isso vale para as mais diferentes funções, seja produtoras, montadoras, roteiristas, figurinistas, cenógrafas, diretoras de arte e etc.
Já virou clichê dizer que cinema é uma arte de equipe, mas é a mais pura verdade, já que o resultado que vemos na tela comporta, muitas vezes, dezenas de nomes nos bastidores. E como em toda equipe, tem que ter um grande maestro que coordena tudo, no caso do cinema função exercida pelo diretor – e também nos bastidores pelo produtor.
Se até a década de 1960 registramos menos de dez mulheres na direção de longas, hoje esse número já ultrapassou a casa de 250. No formato curta então esse número é muito maior, com mulheres dirigindo filmes em várias partes do país.
Na 9ª Mostra CineBH, como não poderia deixar de ser, a participação da cineastas também se faz notar. E o Mulheres do Cinema Brasileiro registra diretoras de longas e curtas que mostraam seus trabalhos nas telas.
- Mate-me por favor, de Anita Rocha da Silveira – longa
- Origem do mundo, de Moa Batsow – longa
- O touro, de Larissa Figueiredo - longa
- Uma família ilustre, de Beth Formaggini – curta
- Retrato de Carmem D, de Isabel Joffily – curta
- Correspondências do Front, de Bruna Carvalho Almeida – curta
- O bom malandro, de Mariana Castelo Branco – curta
- Canto, de Fernanda Burzaca, Gabriela Barbato Coelho, Luísa Melo (e Cleber Weissheiner e Vinícius Forain) – curta
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Mostra CineBH – Belo Horizonte
15 a 22 de outubro
Mais informações e programação completa
www.cinebh.com.br