Alô alô terezinha, 2009, Nelson Hoineff
O universo do Velho Guerreiro em cena
Alô, alô terezinha era um dos bordões que o animador de auditório Chacrinha usava em seus programas. E é essa famosa saudação que dá título ao documentário dirigido pelo cineasta e jornalista Nelson Hoineff. Só que quem for ao cinema em busca da história de Chacrinha vai se decepcionar.
O filme não faz a biografia do Velho Guerreiro e está interessado mesmo é nos personagens que povoaram seu universo. Cantores, chacretes, calouros e equipe técnica dão depoimentos sobre o que foi aquele fenômeno que sacudiu a televisão brasileira nas décadas de 1970 e 80. E é aí que o filme deixa a desejar.
A forma como Alô alô terezinha retrata alguns calouros e chacretes é completamente desprovida de entendimento amoroso. Eles não ocupam mais o centro daqueles memoráveis programas de auditório. Mas do jeito que muitos são apresentados é como se ainda lá estivessem, e suas vidas reais acabam virando mais um espetáculo risível para as massas.
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Sala
Léa Garcia
Dona de um talento ímpar e altivo, Léa Garcia brilha no teatro, na TV e no cinema.
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