Ano 20

Rico ri à toa, 1957, Roberto Farias

Clássico em cópia nova

Ontem, penúltimo dia da 6ª Cineop - Mostra de Cinema de Ouro Preto, foi hora de abandonar os debates e centrar fogo na exibição de filmes. Como não poderia deixar de ser, o grande destaque foi Rico Ri à Toa, de Roberto Farias, em cópia estalando de nova. Na apresentação, o cineasta alertou à plateia para o tom ingênuo filme, que arrastou multidões em seu lançamento. Citou Belo Horizonte, dizendo que ele estreou na capital mineira no Cine Brasil - um dos maiores cinemas do país, que depois de tempos fechados, está prestes a virar centro cultural - e fez público de 10 mil pessoas em um só final de semana(ou domingo). Daí, convidou o público a se transportar para o clima dos anos 50, mais especificamente 1957.


Nem foi preciso, de cara Rico à Toa seduziu a platéia, que se divertiu, sobretudo, com Zé Trindade, o protagonista ao lado de Violeta Ferraz. Aliás, pouco registrado pela literatura cinematográfica pelo tamanho gigante de seu talento, Trindade finalmente vai encontrar o foco merecido, pois o professor Afrânio Catani disse na mesa de debate de sábado, que está escrevendo livro, em parceria, sobre o grande comediante. Rico Ri á Toa sobreviveu, e muito bem, ao tempo, e ainda hoje, mais de meio século depois, mantém o frescor.


segunda-feira, 20 de junho de 2011


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Sala 
 Léa Garcia
Dona de um talento ímpar e altivo, Léa Garcia brilha no teatro, na TV e no cinema.