Ano 20

Adélia Sampaio

Adélia Sampaio é mineira, nasceu em Belo Horizonte, mas se mudou para o Rio de Janeiro com 12 anos. Cineasta, produtora e roteirista, Adélia Sampaio está ligada profissionalmente ao cinema desde 1967, quando trabalha na Difilm, distribuidora criada por nomes do Cinema Novo, como Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade e Luiz Carlos Barreto. Na Difilm, Adélia Sampaio é telefonista e, ao mesmo tempo, programa filmes em 16 mm para cineclubes. Cunhada do cineasta William Cobbet, atua nos filmes dele em várias áreas, como continuidade, maquiagem e produção.

Adélia Sampaio esteve envolvida dos anos 1970 até os 80, em filmes dirigidos por nomes como Vanja Orico, Geraldo Santos Pereira, José Medeiros, Roberto Mauro. Assinou também a produção do último filme de Luiz de Barros, o lendário Lulu de Barros, “Ele, Ela, Quem?”, em 1977: “Foi lindo estar ao lado dele, aprendi o vendo fazer. Lulu jamais fez copião (dizia ser desperdicio) montava no negativo. Vedei uma das salas de meu escritório para que ele pudesse montar com tranqüilidade o filme junto com sua assistente, a da vida toda, Zélia, usando coladeira manual e olho de Boi para separar cenas. Claro que ficava preocupada, mas acreditava nele, no trabalho dele”.

Adélia Sampaio sofreu também com os sombrios anos da ditadura: “Para mim, ter Mario Falaschi e Luiz Carlos Barreto por perto me dava uma segurança. Vivíamos em 1968, os tempos duros da ditadura, com dois filhos pequenos e um marido jornalista (Pedro Porfírio) preso político”. Além do marido, ela mesmo caiu nas mãos da ditadura: “fui detida e levei pancada. O Cenimar estava à procura da mulher de um jornalista e tão logo a pegaram fui solta”. Adélia Sampaio levou o tema da opressão para o cinema e para a televisão com o filme “Fugindo do Passado: Um Drink para Tetéia e História Banal” (1987), e, em parceria com Paulo Markum, o “AI5 – O Dia que não existiu”, em 2004.

Adélia Sampaio conversou com o Mulheres via e-mail. Na entrevista, repassa sua trajetória e fala sobre o longa “Amor Maldito”. Realizado em 1984 e protagonizado por Monique Lafond e Wilma Dias, “Amor Maldito” é um marco do cinema brasileiro, primeiro longa dirigido por uma cineasta negra, e um dos poucos filmes nacionais com temática central sobre homossexualidade feminina para um público mais amplo.



Mulheres do Cinema Brasileiro: Você trabalhou na Difilm, dirigiu curtas desde o final dos anos 1970, produziu filmes e dirigiu dois longas. Como você chegou ao cinema?

Adélia Sampaio: Cheguei ao cinema pelas mãos de minha irmã Eliana Cobbett (recém- falecida) na Difilm, em 1967. Organizando a programação em 16mm para os cineclubistas. Paralelo, atendia ao telefone. Na época, minha irmã Eliana Cobbett dirigia e administrava a Distribuidora Difilm. 

Tive a grata satisfação de trabalhar ao lado de Mário Falaschi que, na época, era a ligação entre o pessoal do cinema Novo e os distribuidores (Livio Bruni, Severiano Ribeiro e outros pequenos exibidores). Mário, pai de Ana Falaschi, um italiano desbocado, mas muito afetuoso com os jovens.

Para mim, ter Mario Falaschi e Luiz Carlos Barreto por perto me dava uma segurança. Vivíamos em 1968, os tempos duros da ditadura, com dois filhos pequenos e um marido jornalista (Pedro Porfírio) preso político.

Lembro-me que alguns cineastas achavam arriscados para a Empresa, mas Barreto bateu o martelo e fiquei trabalhando até 1972. Na época, Walter Lima (tinha o irmão preso) Leon, Marcos Farias e Joaquim Pedro votaram a favor de minha permanência. Barreto sempre brincava dizendo: “temos uma telefonista que não perde um filme do Paissandu e ama Godard”, era uma farra.

Ao sair da Difilm, eu e Eliana formamos uma dupla de produção, fizemos juntos todos os filmes do Cobbett, “A Cartomante” (1974), de Marcos Faria, “Costinha e o King Mong” (1977 – Alcino Diniz), “O Coronel e o Lobisomem” ( 1976 - Alcino Diniz) “Gente fina é Oura Coisa” (1977), de Antonio Calmon. 

A seguir, fundei uma pequena produtora e realizei como produtora o ultimo longa de Lulu de Barros, “Ele, Ela, Quem?” (1977). O primeiro Longa do fotografo Zé Medeiros, “Parceiros da Aventura” (1980) (meu amigo de longa data) Os cinco curtas metragem. Um média metragem com a atriz Beyla Genauer e Naum Siroski. 

MCB: Além do seu marido, você também teve problemas diretamente com a ditadura?

AS: Sim, fui detida e levei pancada. O Cenimar estava à procura da mulher de um jornalista e tão logo a pegaram fui solta. 

MCB: Como foi o trabalho na Difilm e o convívio com os cinemanovistas?

AS: Admiração pela coragem e pelo talento da maioria.

MCB: Você fez o roteiro e a produção executiva de “O Segredo da Rosa” (1974). Como foi trabalhar com Vanja Orico, essa notável mulher e artista brasileira?

AS: Foi muito gratificante fazer o trabalho como Vanja. Vanja é uma atriz que ajudou a divulgar o cinema Brasileiro em Paris e lá fora organizou protestos políticos. È uma atriz apaixonada por cinema. Pena que o país não tenha memória.

MCB: Você trabalhou na produção de dois filmes de William Cobbett, “O Monstro de Santa Teresa” (1975) e” O Grande Palhaço” (1980). Dá para você comentar para nós sobre esse realizador?

AS: Trabalhei em todos os filmes do Cobbett. Fui continuista, produtora de set, maquiadora etc. Era um filme em família.

William era, antes de tudo, um sonhador, e com a mão firme de Eliana conseguiu realizar dois filmes que gosto muito “Jesuíno Brilhante” (“Jesuínio Brilhante, O Cangaceiro – 1972) e o “Grande Palhaço”. Realizou ao todo cinco longas e diversos curtas.

MCB: Como foi trabalhar com o lendário Luiz de Barros no seu último filme?

AS: Não só fiz a produção como minha empresa era responsável, junto à Embrafilme, pelo Projeto. Roberto Faria para mim o melhor e mais capaz diretor da Embrafilme, viabilizou projetos como o de Lulu, que na época tinha 78 anos.

Foi lindo estar ao lado dele, aprendi o vendo fazer. Lulu jamais fez copião (dizia ser desperdicio) montava no negativo. Vedei uma das salas de meu escritório para que ele pudesse montar com tranqüilidade o filme junto com sua assistente, a da vida toda, Zélia, usando coladeira manual e olho de Boi para separar cenas. Claro que ficava preocupada, mas acreditava nele, no trabalho dele. Hoje pagamos o ônus, tentei negociar o filme para o Canal Brasil, mas não deu, o som saturou e não temos banda internacional. Enfim o que fazer??

MCB: Também nos anos 70 você trabalha na produção de “O Seminarista” (1977), do mineiro Geraldo Santos Pereira. Qual a sua relação com Minas, você que também é mineira, e como e quando saiu de Minas Gerais?

AS: Sai de Minas com 12 anos. Fui dirigir a produção do “Seminarista” em um acordo feito com Geraldo (querido). Eu dei entrada do projeto na Embrafilme e recebi uma resposta negativa. Através do Dr. Leandro Tocantins, me informavam, por escrito, que a história não era de interesse da Embrafilme. 

Daí um mês depois, ele aprovou a mesma história para Geraldo. Sou da paz, me aliei ao Geraldo e realizamos o “Seminarista” com a bela fotografia de Zé Medeiros (meu amado).

MCB: Outro filme importante na sua trajetória é o “Ibraim do Subúrbio” (1976 – Cecil Thiré e Astolfo Araújo). Você trabalhou na produção dos dois episódios? O que dá título ao filme era, inclusive, um dos filmes que José Lewgoy mais gostava de ter atuado.

AS: A produção era de Pedro Rovai, pessoa que admiro muito. Eram originalmente três episódios escritos por Antonio Calmon. “Ibrahim”, direção de Cecil Thirê, “Gente fina é Outra Coisa”, direção de Antonio Calmon ( que também amo e admiro) e “Roy, o Gargalhador”, direção de Astolfo Araújo.

MCB: Você trabalhou na produção de “Parceiros da Aventura”, filme de José Medeiros com a atriz Isabel Ribeiro, musa absoluta do site Mulheres do Cinema Brasileiro. Dá para você comentar sobre o filme, o diretor e a atriz?

AS: Olha, “Parceiros da Aventura” é um caso de amor nascido em Ouro Preto, nas filmagens do “Seminarista”. Zé tinha o argumento e decidimos que, ao voltar para o Rio, daríamos entrada pela minha Empresa na Embrafilme e assim fizemos. 

A idéia de Isabel Ribeiro foi minha, eu havia trabalhado com ela em “O Coronel e o Lobisomem” (1979 - Alcino Diniz). Zé pensava em Gracinda Freire, que não pode fazer. Então bota na rede Isabel Ribeiro, na cabeça. Foi mágico, era um filme superlotado de atores famosos, todos queriam dar a sua parcela de contribuição para o filme do Zé.

Isabel encarna uma prostituta da Lapa de forma comedida e linda. A trilha musical de Paulo Moura (meu amado), que também representa um músico no filme. Isabel ganhou em Gramado o Kikito como Melhor Atriz. José Medeiros faleceu na Itália nos meus braços, quando lá fazíamos um evento sobre a Amazônia, “O Ultimo Grito”.

MCB: Como foi o trabalho com Roberto Mauro em “Um Menino... Uma Mulher” (1980)? Foi aí que você conheceu melhor a atriz Monique Lafond, que viria a ser a estrela de seu primeiro longa, “Amor Maldito”? 

AS: Não conheci Monique no Filme. Roberto Mauro cometeu equívoco, embora eu o ache talentoso no que ele direciona o seu cinema. Não conheci Monique no filme de Roberto. Já conhecia Monique há muito tempo, fui muito amiga de Carlos Hugo Cristhensen e Monique fez filmes com ele. Monique é uma atriz genuinamente de cinema e sempre manteve o ar de glamour, porem sempre foi uma atriz acessível, afetuosa e muito querida. Algumas pessoas de cinema não chamam Monique pelo nome, a chamam de “Bela Fom” e eu sempre a chamei assim.

MCB: No seu currículo constam alguns curtas realizados nos anos 1970 e 1980. Dá para você comentar sobre esses filmes? Um deles, seu primeiro curta, o “Denúncia Vazia”, com Catarina Bonack e Rodolfo Arena, foi inclusive premiado. Gostaria que você relembrasse para nós um dos maiores atores do cinema brasileiro, o saudoso Rodolfo Arena.

AS: (o “Denúncia Vazia”) foi baseado em uma noticia de jornal, um fato verídico. Um casal de velhos aposentados com carnê de INANPES recebe a Denuncia Vazia - uma lei perversa que vigora no dias de hoje. Como juntando as aposentadorias não dava para alugar outro kitinete, resolvem se suicidar e deixam um bilhete para as autoridades. Li a noticia, corri na casa de Arena (meu amigo), ele topou, então juntei a trupe e assim realizei o curta. Graças ao meu querido amigo Mário Falaschi, o curta estreou com a reinauguração do Cine Palácio, com o filme “Nosferatu”.

Depois realizei “... Agora um Deus Dança em Mim”, protagonizado por Tatiana Cobbett, sobre a dificuldade do bailarino que estuda dez anos de dança no Municipal e, sem perspectiva para dançar, faz vestibular ou prova para trabalhar em um banco. Com ajuda de meu amigo Mario Falaschi, o curta estreou com o filme “ET” e, claro, deu dinheiro.

Depois, foi a vez de abordar o universo fantasioso de meninos. Juntei meu filho, André Louzeiro, José Louzeirinho, Irving São Paulo e Alan Cobbett, e realizei “Adulto não brinca”.

“Na Poeira das Ruas” é sobre a população excluída que vive nas ruas. Agora, então, a coisa tá feia. Naquela época, me preocupava com os excluídos.

MCB: Você diz “naquela época me preocupava com os excluídos”. Como é a sua relação com o tema hoje?

AS: Revolto-me ao ver como as crianças de hoje não vêem luz no túnel. A perversidade do hoje. Falo hoje porque sou da geração da solidariedade, do afeto, da inquietação.

MCB: Vamos falar agora de seu primeiro longa, “Amor Maldito” (1984), filme pioneiro com enfoque completamente homossexual. Como foi a idealização e a realização desse filme?

AS: Ao ler no jornal “Ultima Hora” uma bombástica manchete sobre o caso fiquei chocada ao perceber o achatamento e a tortura que fizeram passar a escrivã juramentada. Todo o dia lia uma noticia, juntei material e procurei Louzeiro para escrever o roteiro. Fizemos muitas reuniões na casa de Louzeiro com um elenco que contava com Tony Ferreira, Monique Lafond, Wilma Dias, Nildo Parente, Neuza Amaral, Emiliano Queiroz. Tão logo propus a Monique, ela aceitou.

Na verdade, o filme é pioneiro no tema e na forma cooperativa em que foi viabilizado. Todos receberam um valor pequeno e um percentual. O projeto foi rejeitado pela Embrafilme e conheci uma engenheira de Furnas que se propôs a viabilizar parte do dinheiro. Tínhamos Zé Medeiros como segundo câmera, uma farra, todos os amigos se juntando em torno de uma idéia. Equipamentos Laboratório (Sr. Alvarenga), todos fizeram parte deste pacote. Assim conseguimos realizar o filme.

MCB: Como foi lidar com a censura, já que sua produção foi ainda nos últimos anos da ditadura?

AS: Acho que cochilaram no dia. (Energia Cósmica). O Cosmo me ajudou com a censura, mas o preconceito pegou de frente. Tive que lançar, ou melhor, arremessar o filme em São Paulo e colocando roupagem de filme pornô. Somente desta maneira consegui lançar o filme no mercado. A critica de Leon Cakoff cita este fato, lamenta que um filme onde se discute um assunto tão sério tenha que se travestir.

MCB: Como foi a escolha de Monique Lafond e Wilma Dias para serem as protagonistas? Dá para você comentar sobre essas duas atrizes?

AS: Monique, pela generosidade e porque acreditava que ela é uma atriz, se um diretor a direciona sem ter o gesto de tirar a roupa. Ensaiamos muito antes de começar a rodar e, dizem por aí, que é o melhor trabalho de Monique depois da personagem do filme “Eu Matei Lucio Flávio” (1979 – Antonio Calmon).

Wilma, embora não fosse vulgar nem fútil, muitos a achavam assim pelo fato da mulher sensual que saía da banana no “Planeta dos Homens”. Wilma era inteligente, culta, mas vendia para o externo a imagem da banana. Ela era a cara da personagem Miss. Embora não fosse uma atriz pronta, utilizei os trejeitos pessoais dela e deu certo. Pena que se foi tão jovem.

MCB: Como foi trabalhar com o José Louzeiro no roteiro do filme?

AS: Louzeiro é um grande amigo. Conheço Louzeiro do extinto “Correio da Manhã” e nos reencontramos no cinema. Estamos sempre juntos. Acompanhei atenta e preocupada a doença dele, que resultou na amputação. Louzeiro é um cavaleiro, muito, muito lindo por dentro e de uma generosidade sem par. Os filhos de Louzeiro foram amigos de meus filhos.

MCB: A homossexualidade ainda não é muito focalizada no cinema brasileiro como tema central de filmes. A Andréa Ormond, do ótimo blog “Estranho Encontro”, assinala isso em crítica ao seu filme. Como você vê essa discussão, ou a ausência dela, no cinema nacional?

AS: Acho que não há nada aventado de forma leve. Tudo muito caricato. Fui outro dia no Artplex assistir um filme de um diretor israelita sobre a guerra e, de pano de fundo, a relação de amor de um judeu e um Palestino. Um filme forte, delicado e leve. O titulo é “Bubble”. 

A contramão do tema fica no limite do modismo, é chique falar de Gay. Eu, se pudesse, se ainda tiver tempo, farei um outro filme sobre a máscara da sociedade.

MCB: Gostaria que você falasse sobre seu segundo longa, o documentário “Fugindo do Passado: Um Drink para Tetéia e História Banal” (1987), sobre memórias da ditadura.

AS: “Fugindo do Passado” aborda a solidão de uma mulher. E os pesadelos do campo de concentração. O desencontro com o marido que a faz ter como companhia dois bonecos (Abelardo e Heloisa) e perambular pela noite em busca de não sabe o quê.

MCB: Gostaria também que você comentasse sobre o trabalho para a TV, “AI-5 – O Dia que Não Existiu” (2004), em parceria com Paulo Markum.

AS: Olha, quando o Paulo me convidou para fazer a direção artística e deixou a meu cargo a reconstituição do 12 de dezembro, fui feliz e tive sorte. Para Mario Covas o ator Almir, para Julia Strembruque a atriz Monique Lafond, para Marcio Moreira Alves o ator Mauricio Branco. Uma figuração de trezentas pessoas. Tivemos uma semana do recesso da câmara e refiz as cenas das cartas taquigráficas. Foi muita satisfação sobreviver para contar este dia que não existiu. Hoje faculdades e escolas sempre nos pedem para dar palestras. 

MCB: O “Fugindo do Passado” e o “AI5 – O dia que não existiu” falam de temas associados a regimes opressores. Foi uma forma de levar as experiências pessoais para o cinema?

AS: Acho que deixar registrado os tempos sofridos do passado é uma forma de alertar e lembrar um país com tão pouca memória. Tenho dois filhos que, por força da dor, cresceram em casa sabendo dos horrores que ocorreram neste país, mas a maioria dos meninos da geração deles passou batido. Claro que eles não são culpados, foram criados no silêncio. 

MCB: Qual a sua opinião sobre o cinema brasileiro que está sendo feito hoje, o ainda chamado Cinema da Retomada?

AS: Acho genial muita coisa e tem muito jovem talentoso despontando por aí. 

MCB: Como você vê esse “boom” de mulheres cineastas, principalmente a partir do Cinema da Retomada? Tem alguma ou mais de uma diretora que lhe chama atenção?

AS: Para mim, Norma Bengel é a representação da retomada do cinema com “Pagu” (“Eternamente Pagu” – 1987). Depois me encanto com o cinema firme de Carla Camurati. 

Norma é uma atriz de cinema que, mesmo que tenha havido falhas no hoje de sua vida, as pessoas não podem esquecer quem foi esta mulher, atriz e cineasta. Não tenho nenhuma relação com Norma, mas fico muito triste quando ouço de colegas comentários tendenciosos sobre ela.

MCB: Qual foi o último filme brasileiro que você assistiu?

AS: “O ano em que o meus pais saíram de férias” (2006 – Cao Hamburger). 

MCB: Quero convidá-la para homenagear uma mulher do cinema brasileiro aqui no site. Pode ser de qualquer época e área. É só dizer o nome e porque você a escolheu para a homenagem.

AS: Monique Lafond.

MCB: Muito obrigado pela entrevista. 



Entrevista realizada em agosto de 2007.

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Sala 
 Sala Dina Sfat
Atriz intensa nas telas e de personalidade forte, com falas polêmicas.