Ângela Correa
*Julho de 1954 - São Paulo - SP
Cena de Bens confiscados, 2004, Carlos Reichenbach
Ângela Corrêa dividiu sua carreira entre o Brasil e a Argentina. Em solo brasileiro, fez sucesso na minissérie A escrava anastácia, e é presença marcante em filmes do cineasta Carlos Reichenbach
Ângela Corrêa sonhava com carreira de cantora, mas acabou se tornando atriz e das boas. Começou a carreira no palco, tanto como atriz de teatro como modelo. Com forte ligação com as raízes africanas, estreou na televisão na minissérie A abolição, na Globo, em 1988, e alcançou muito sucesso como a protagonista da minissérie A escrava anastácia, na extinta Manchete, em 1990 – dentre outras novelas em que atuou estão Vidas cruzadas (2000), na Record, e Seus olhos (2004), no SBT. Ângela Corrêa estreou no cinema em A viagem (1992), do premiado cineasta argentino Fernando E. Solanas, com quem se casou em 1993, radicando-se na Argentina. Em A nuvem (1998), também de Solanas, é a protagonista Fulô, personagem que lhe valeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de San Sebastian. A atriz atuou em outras produções estrangeiras, como a co-produção México/Brasil, Só Deus sabe, de Carlos Bolado.
Ângela Corrêa deu prosseguimento à carreira nos dois países, e no cinema brasileiro brilhou pelas mãos do mestre Carlos Reichenbach em dois belos filmes: Garotas do abc (2003) e Bens confiscados (2004). Em Garotas do abc, ela é Tereza, a doce tia da protagonista Aurélia, interpretada pela atriz Michelle Valle. Já em Bens confiscados faz uma participação especial como uma enfermeira. Ângela Corrêa atuou também no grande sucesso Carandiru (2003), de Hector Babenco.
Filmografia
Garotas do abc, 2003, Carlos ReichenbachCarandiru, 2003, Hector BabencoBens confiscados, 2004, Carlos RecheinbachSó Deus sabe, 2006, Carlos Bolado
Cena de Bens confiscados, 2004, Carlos Reichenbach