Betty Gofman
*03 de março de 1965 - Rio de Janeiro - RJ
Cena de Cronicamente inviável,2000, Sérgio Bianchi
A maior parte dos atores sabe compor papéis dramáticos, mas nem sempre conseguem fazer o público rir. E o contrário também costuma acontecer na mesma medida. Mas esse não é, definitivamente, o caso de Betty Gofman, atriz capaz de interpretar personagens densos e também de incorporar tipos hilários.
Irmã da atriz Rosane Gofman, Betty Gofman começou a participar da vida artística ao acompanhar os trabalhos da primeira. Até que se matricula no Tablado, onde Louise Cardoso é uma de seus professores, e toma `gosto pela coisa´. Nascia aí uma atriz que durante as décadas de 1980 e 90 alcança seu lugar no cinema, na televisão e, sobretudo, no teatro – onde encena belas montagens com Bia Lessa, como Orlando, e recebe prêmios importantes como no Festival de Teatro do Mundo, na Alemanha, e o Shell, no Brasil. A primeira novela é em 85, em Ti ti ti, na qual conquista o público em cheio com sua divertida punk Maria Eduarda. Já o primeiro filme vem dois anos depois, Os trapalhões no auto da compadecida, de Roberto Farias.
Depois de bom papel em Feliz ano velho, e de ser destaque em Até que a vida nos separe, longa de estreia do publicitário José Saragoza, Betty Gofman tem seu grande personagem em Cronicamente inviável, de Sérgio Bianchi, em 2000.
Filmografia
Os trapalhões no auto da compadecida, 1987, Roberto Farias
Feliz ano velho, 1987, Roberto GervitzKuarup, 1989, Ruy GuerraBoca, 1994, Walter AvanciniAté que a vida nos separe, 1999, José SaragozaCronicamente inviável, 2000, Sérgio Bianchi
Amélia, 2000, Ana CarolinaEclipse, 2002, Herbert BrodlViva voz, 2003, Paulo MorelliOswaldo cruz - o médico do Brasil, 2003, curta, Silvio TendlerNatimorto, 2009, Paulo Machline
Cena de Cronicamente inviável,2000, Sérgio Bianchi