Célia Olga Benvenutti
*11 de julho de 1946 - São Paulo - SP
Cena de Lilian M - relatório confidencial, 1975, Carlos Reichenbach
Existem algumas atrizes que passam pelo cinema rapidamente, mas que deixam suas marcas para sempre. Um desses casos é a inesquecível Célia Olga Benvenutti.
Célia Olga Benvenutti começou a carreira no teatro – fez a EAD – Escola de Arte Dramática. Durante os anos 1970 e 1980 também atua em novelas na Record, Cultura e SBT, respectivamente, Pingo de gente, (1971), de Raimundo Lopes; Vento do mar aberto (1981), de Mário Prata; Jogo do amor (1985), de Azis Bajur. Mas é no cinema que seu talento vai explodir nas telas. O primeiro filme é o belo A virgem, dirigido por Dionísio Azevedo e protagonizado por Nádia Lippi, em 1973, em que ela integra uma turma de jovens que pratica o amor livre. No entanto, é o segundo trabalho nas telas que vai imortalizar a atriz: o impactante Lilian M., relatório confidencial, de Carlos Reichenbach.
Em entrevista à magnífica Revista “Cinema Em Close-up”, bíblia dos amantes do cinema popular dos anos 70, Carlos Reichenbach contou que tinha abandonado o argumento de Lilian M durante anos. Quando retomou, escreveu o roteiro pensando em Joana Fomm, mas não pode contar com a atriz, que à época das filmagens estava grávida. Desestimulado, pois o filme requeria uma grande atriz, já que o filme gira em torno da personagem, pensou em abandonar novamente o projeto quando um amigo indicou o nome de Célia Olga Benvenutti. O resultado pode ser visto nas telas em um tour de force impressionante da atriz, neste que é um dos mais belos e inventivos filmes de Reichenbach. Ainda nos anos 80, Célia Olga Benvenutti atua em filmes de José Alexandre, Cláudio Cunha e Ciro Carpentieri Filho.
Filmografia
A virgem, 1973, Dionísio de AzevedoLilian M, relatório confidencial, 1975, Carlos ReichenbachPor que as mulheres devoram os machos, 1980, José AlexandreO gosto do pecado, 1980, Cláudio CunhaAs meninas de madame laura, 1981, Ciro Carpentieri Filho
Cena de Lilian M - relatório confidencial, 1975, Carlos Reichenbach
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