Ano 20

Consuelo Leandro

*27 de maio de 1932, +05 de julho de 1999 - Lorena - SP

Cena de Mulheres à vista, 1959, J.B.Tanko
Cena de Mulheres à vista, 1959, J.B.Tanko
Uma das nossas mais saudosas comediantes, Consuelo Leandro construiu carreira contínua no cinema e na televisão desde os anos 1950. Na telinha passou por vários programas humorísticos em diferentes emissoras. Na tela do cinema nacional fez várias chanchadas nos anos 50, com passagem também pelas pornochanchadas. 

Nascida no interior paulista, Consuelo Leandro trocou São Paulo pelo Rio de Janeiro, palco perfeito para seu humor rasgado e malicioso. Atriz e comediante da velha guarda, estreia no teatro na década de 50, mesma época em que chega à televisão e ao cinema. Consuelo Leandro participa de programas humorísticos na TV desde essa época, o último foi A praça é nossa. Já nas novelas, destaca-se como Lili Bolero em Cambalacho, de Sílvio de Abreu, em 1986. Seu primeiro filme é Três recrutas, de Eurídes Ramos. Dá-se início a uma carreira com cerca de 20 filmes, dirigida por nomes como Luiz de Barros, Watson Macedo, Victor Lima, J.B. Tanko e Roberto Farias, todos eles com produções nos anos 50 – sendo protagonista em algumas, como em Tira a mão daí, de Ruy Costa. 

Nos anos 70, Consuelo Leandro atua nas chamadas pornochanchadas, as maliciosas, e atacadas pela crítica da época, comédias eróticas. Entre os destaques dessa fase está sua divertida dobradinha com Maria Luiza Castelli em Bem dotado – o homem de itu, de José Miziara. Na década de 80, atua, entre outros, em Escorpião escarlate, delicioso filme do mestre do `Terrir’ Ivan Cardoso. 


Filmografia

Três recrutas, 1953, de Eurídes Ramos
Com a mão na massa, 1953, Luiz de Barros
O petróleo é nosso, 1954, Watson Macedo
Carnaval em caxias, 1954, Paulo Wanderley
Angu de caroço, 1955, Eurídes Ramos
Tira as mãos daí, 1956, Ruy Costa
Espírito de porco, 1957, Victor Lima
No mundo da lua, 1982, Roberto Farias
Pistoleiro bossa nova, 1959, Victor Lima
Mulheres à vista, 1959, J. B. Tanko
Sai dessa recruta, 1960, Hélio Barroso
A arte de amar bem, 1970, Fernando de Barros
Lua de mel e amendoim, episódio homônimo, 1971, Fernando de Barros
Gugu, o bom de cama, 1979, Mário Benvenutti
Bem dotado – o homem de itu, 1979, José Miziara
Como faturar a mulher do próximo, 1981, José Miziara
Ousadia, episódio O método, 1982, Luiz Castillini
Menino arco-íris, 1983, Ricardo Bandeira
Os bons tempos voltaram: vamos gozar outra vez, episódio Sábado quente,1985, de Ivan Cardoso
Escorpião escarlate, 1986, Ivan Cardoso

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.