Ano 20

Denise Fraga

*15 de outubro de 1965 - Rio de Janeiro - RJ

Cena de Como fazer um filme de amor, 1994, José Roberto Torero
Cena de Como fazer um filme de amor, 1994, José Roberto Torero
Desde os anos 1980 que o novo humor brasileiro vem fazendo escola e história. O teatro, a TV e, claro, o cinema, absorveram essa nova geração de comediantes, em que o humor alia o escracho e o deboche a uma doce e irônica malícia. E nessa galeria, um dos nomes de destaque é, com certeza, o de Denise Fraga.

Denise Fraga despontou nas artes cênicas na década de 80, ocupando todos os espaços disponíveis e alcançando sucesso em todos eles. No teatro atuou em várias peças, como a recordista de temporada Trair e coçar é só começar. Na TV estreia em novelas em 1987, emBambolê, participando de mais algumas desde então - a Olga em Éramos Seis é um dos destaques. No entanto, foi nos programas humorísticos que a atriz pode desenvolver seu estilo, em programas cults e descolados como TV pirataA vida ao vivo show e Retrato falado. No cinema, tem presença maior na década de 90, emendando um filme atrás do outro: O efeito ilha (1994), Felicidade é... (1995), O cineasta da selva (97), Boleiros, era uma vez o futebol... (1998).

No final da década, Denise Fraga protagoniza o interessante Por trás do pano, um filme sobre os bastidores do teatro, dirigido por seu marido, Luiz Villaça – também seu parceiro emRetrato falado. Em 2000, volta às telas no sucesso O auto da compadecida, adaptação cinematográfica de Guel Arraes para a minissérie de sua autoria, no qual ela compõe a engraçada e insaciável `mulher do padeiro`. Em Cristina quer casar, Denise Fraga volta a atuar sob a direção de Luiz Villaça. Mas é no encontro com Tata Amaral que ela tem seu grande personagem no cinema: a   Vera de Hoje, pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília de 2011.


Filmografia

O efeito ilha, 1994, Luís Alberto Pereira
Felicidade é..., episódio Sonho, 1995, José Pedro Goulart
Lápide, 1997, curta, Paulo Morelli
O cineasta da selva, 1997, Aurélio Michilis
Boleiros, era uma vez o futebol..., 1998, Ugo Giorgetti
Por trás do pano, 1999, Luiz Villaça
O auto da compadecida, 2000, Guel Arraes
Cristina quer casar, 2003, Luiz Villaça
Como fazer um filme de amor, 2004, José Roberto Torero
Boleiros 2 - vencedores e vencidos, 2006, Ugo Giorgetti
O signo da cidade, 2007, Carlos Alberto Ricelli
Os porralokinhas, 2007, Lui farias
As melhores coisas do mundo, 2010, Laís Bodanzki
Hoje, 2011, Tata Amaral
Mundo invisível, episódio As aventuras do homem invisível, 2011, Maria de Medeiros

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.