Ano 20

Fada Santoro

*29 de agosto de 1926 - Rio de Janeiro - RJ

Cena de Nem sansão, nem dalila, 1955, Carlos Manga
Cena de Nem sansão, nem dalila, 1955, Carlos Manga
Se no time masculino os galãs da Atlântida eram Anselmo Duarte e Cyll Farney, no clube das mocinhas, além de Eliana e Adelaide Chiozzo, um lugar especial estava reservado para a bela e fatal Fada Santoro.

Fada Santoro começou cedo a vida artística. Dançarina e crooner, a atriz chegou a trabalhar na companhia de Alda Garrido ainda adolescente. Entre algumas curiosidades de sua carreira, está no fato de ter trabalhado em vários cassinos, entre eles, o da Pampulha, em Belo Horizonte. Estreia no cinema na década de 1930, Samba da vida (1937) e Maridinho de luxo (1938), ambos de Luiz de Barros. A bela faz par romântico com Cyll Farney em vários filmes em sua extensa carreira, que vai até a década de 50.

Com passagem também pelo cinema argentino – anos 54, 55 e 56, Fada Santoro tem bons momentos em filmes como Barnabé, tu és meuAgulha no palheiro, e como a Princesa Mirian, que dava em cima de Oscarito, no clássico da chanchada Nem sansão, nem dalila, dirigido por Carlos Manga.


Filmografia

Samba da vida, 1937, Luiz de Barros
Maridinho de luxo, 1938, Luiz de Barros
Berlim na batucada, 1944,  Luiz de Barros
Romance proibido, 1944, Adhemar Gonzaga
Pif-paf, 1945, Adhemar Gonzaga
Escrava isaura, 1949, Eurides Ramos
Pra lá de boa, 1949, Luiz de Barros
Pecado de nina, 1950, Eurides Ramos
Tocaia, 1951, Euride Ramos
Milagre de amor, 1951, Moacyr Fenelon
Areias ardentes, 1952, J.B. Tanko
Barnabé, tu és meu, 1952, José Carlos Burle
Agulha no palheiro, 1953, Alex Viany
Força do amor, 1953, Eurídes Ramos
Perdidos do amor, 1954, Eurídes Ramos
Nem sansão, nem dalila, 1955, Carlos Manga
Boca de ouro, 1957, Eurídes Ramos
O capanga, 1958, Alberto Severi
Assim era a atlântida, 1975, Carlos Manga

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.