Ano 20

Gracinda Freire

*31 de julho de 1925, +11 de julho de 1995 - *Natal - RN

Cena de Nos embalos de ipanema, 1978, Antonio Calmon
Cena de Nos embalos de ipanema, 1978, Antonio Calmon
Atriz notável, Gracinda Freire é um grande nome do teatro, da televisão e do cinema – neste último, atuou em quase 30 filmes.

Gracinda Freire começou a carreira artística no teatro nos anos 1950 – na época, atua em produções com nomes fundamentais do palco, como Alda Garrido e Bibi Ferreira, e depois monta sua própria companhia. O primeiro filme é Três cabras de lampião, dirigido pelo ator e cineasta Aurélio Teixeira, com quem foi casada. A partir daí, intensifica sua participação no cinema brasileiro, em filmes de diretores importantes como Roberto Farias, Jece Valadão, Miguel Faria Jr., Eduardo Countinho, J.B. Tanko, Reginaldo Farias, Luís Sérgio Person, Alberto Salvá, Antonio Calmon, Alex Viany e Carlos Diegues. A primeira novela é Um gosto amargo de festa, de Cláudio Cavalcanti, na Tupi, em 1969 – nos anos seguintes tem bons momentos, como a Alzira de Dancin´ days (1978), de Gilberto Braga.

Entre tantas atuações memoráveis de Gracinda Freire no cinema, duas são realmente inesquecíveis: a decadente estrela do Teatro de Revista em Chuvas de verão (1978), de Carlos Diegues, pelo qual recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte”) de Melhor Atriz Coadjuvante; e a mulher solitária que é assassinada pelo personagem de Roberto Bonfim no prólogo de Terror e êxtase (1979), de Antônio Calmon – esta pequena, mas fortíssima, cena é uma das mais belas dos filmes desse talentoso cineasta.


Filmografia

Três cabras de lampião, 1962, Aurélio Teixeira
Assalto ao trem pagador, 1962, Roberto Farias
Gimba, presidente dos valentes, 1964, Flávio Rangel
Procura-se uma rosa, 1964, Jece Valadão
Mineirinho vivo ou morto, 1967, Aurélio Teixeira
Pedro diabo ama rosa meia-noite, 1969, Miguel Faria Jr
Faustão, 1971, Eduardo Coutinho
Rua descalça, 1971, J.B. Tanko
Pra quem fica tchau!, 1971, Reginaldo Farias
Cassy jones, o magnífico sedutor, 1972, Luis Sérgio Person
Aladim e a lâmpada maravilhosa, 1973, J.B. Tanko
Um homem célebre, 1974, Miguel Faria Jr
O filho do chefão, 1974, Victor Lima
Os maníacos eróticos, 1975, Alberto Salvá
Com um grilo na cama, 1975, Gilvan Pereira
Ana, a libertina, 1975, Alberto Salvá
Ipanema, adeus, 1975, Paulo Roberto Martins
A árvore dos sexos, 1977, Sílvio de Abreu
Nos embalos de ipanema, 1978, Antonio Calmon
A noiva da cidade, 1978, Alex Viany
Chuvas de verão, 1978, Carlos Diegues
Amor e traição, 1979, Pedro Camargo
Terror e êxtase, 1979, Antonio Calmon
Inquietações de uma mulher casada, 1979, Alberto Salvá
Bububu no bobobó, 1980, Marcos Farias
Os vagabundos trapalhões, 1982, J.B. Tanko
Dora doralina, 1982, Perry Salles
Estranhas relações, 1983, Milton Alencar

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.