Henriqueta Brieba
*31 de julho de 1901, 18 de setembro de 1995 - Barcelona - Espanha
Cena de Viúvas precisam de consolo, 1979, Ewerton de Castro
A baixinha mais famosa do Brasil, Henriqueta Brieba fez rir na TV e no teatro, e construiu uma extensa carreira no cinema. Com mais de quarenta filmes no currículo, a atriz e comediante atuou nas telas desde os anos 1940 até a década de 80.
Nascida na Espanha, Henriqueta Brieba veio para o Brasil ainda adolescente e bem jovem começa a atuar nos palcos. Atriz de amplos recursos e comediante nata participa de várias companhias de teatro e não abandona o palco até o fim da vida. Com participações na televisão em novelas, especiais e programas humorísticos, estreia em novela em Assim na terra como no céu, de Dias Gomes, em 1970 – a partir de 1975, com A moreninha, intensifica sua participação na telinha. Em programas de humor, faz dobradinha com Jô Soares, fazendo sua mãe em quadro de muito sucesso. Henriqueta Brieba estreia no cinema em 1944 em Romance de um mordedor, de José Carlos Burle, e prossegue fazendo atuações esporádicas até a década de 60. Em 1969, Henriqueta Brieba atua em A penúltima donzela, comédia de costumes de grande sucesso, uma das precursoras das comédias eróticas do anos 70.
E é nos anos 70 que Henriqueta Brieba vai marcar presença constante nas telas do cinema. Somente nessa década, a atriz atua em 33 filmes, totalizando várias produções a cada ano. Henriqueta Brieba atua, inclusive, em dois dos maiores sucessos do anos 70, as comédias de Pedro Carlos Róvai, Ainda agarro essa vizinha (1974) e A viúva virgem (1974). Outro destaque é Toda nudez será castigada, de Arnaldo Jabor. A atriz atua sob a direção de diretores de vários estilos, como Reginaldo Farias, Carlos Imperial, Victor di Mello, Braz Chediak, Luís Sérgio Person, Jece Valadão, Carlo Mossy, Fauzi Mansur, Miguel Borges e Hugo Carvana.
Filmografia
Romance de um mordedor, 1944, José Carlos Burle
Hoje o galo sou eu, 1958, Aloísio T. de CarvalhoO batedor de carteiras, 1958, Aloísio T. de CarvalhoSamba em brasília, 1961, Watson MacedoA penúltima donzela, 1969, Fernando AmaralUma garota em maus lençóis, 1970, Wilson SilvaPra quem fica, tchau, 1970, Reginaldo FariasO enterro da cafetina, 1970, Alberto PieralisiO bolão, 1970, Wilson SilvaAscensão e queda de um paquera, 1970, Victor di MelloProcura-se uma virgem, 1971, Paulo Gil SoaresOs cara de pau, 1971, Flávio MigiaccioO barão otelo no barato dos bilhões, 1971, Miguel BorgesOs amores de um cafona, 1971, Penna Filho e Osíris Parcifal de FigueroaO grande gozador, 1972, Victor di MelloCom a cama na cabeça, 1972, Mozael SilveiraCassy jones, o magnífico sedutor, 1972, Luís Sérgio PersonO azarento, 1972, João BennioO fraco do sexo forte, 1973, Osíris Parcifal de FigueiroaA filha de madame bettina, 1973, Jece ValadãoToda nudez será castigada, 1973, Arnaldo JaborUma tarde outra tarde, 1974, William CobbettO sexo das bonecas, 1974, Carlos ImperialBanana mecânica, 1974, Braz ChediakAinda agarro esta vizinha, 1974, Pedro Carlos RóvaiA viúva virgem, 1974, Pedro Carlos RóvaiUm soutien para papai, 1975, Carlos Alberto de Souza BarrosO roubo das calcinhas, 1975, Sindoval Aguiar e Braz ChediakQuando as mulheres querem provas, 1975, Cláudio MacDowellAs loucuras de um sedutor, 1975, Alcino DinizEu dou o que ela gosta, 1975, Braz ChediakCom as calças na mão, 1975, Carlo MossyO varão de ipanema, 1976, Luiz Antônio PiáA mulata que queria pecar, 1977, Victor di MelloManicures a domicílio, 1977, Carlo MossySe segura, malandro, 1978, Hugo CarvanaO escolhido de iemanjá, 1978, Jorge DuranViúvas precisam de consolo, 1979, Ewerton de CastroO inseto do amor, 1980, Fauzi MansurO rei da vela, 1983, José Celso Martinez Correa e Noílton NunesPara viver um grande amor, 1984, Miguel Faria Jr.Super xuxa contra o baixo astral, 1988, Anna Penido e David Sonnesnchein
Cena de Viúvas precisam de consolo, 1979, Ewerton de Castro