Ano 20

Imara Reis

*14 de fevereiro de 1948 - Rio de Janeiro - RJ

cena de Sonho sem fim, 1985, Lauro Escorel
cena de Sonho sem fim, 1985, Lauro Escorel
Uma das mais notáveis atrizes do cinema brasileiro, ver o nome de Imara Reis no elenco de um filme é garantia de talento sempre. Atriz de cinema por excelência, ela é capaz de iluminar a tela, sendo filme de autor, de rotina ou da mais pura vanguarda.

Imara Reis começou no teatro amador, mais tarde se especializando academicamente. Garota Propaganda com vários comerciais no currículo, estreia em novelas na Rede Tupi, em 1978, emSalário mínimo. No ano seguinte chega às telas o primeiro filme em que atuou, Inquietações de uma mulher casada, de Alberto Salvá. Pronto, começava aí uma das carreiras mais significativas do cinema nacional, e a plateia passava, a cada título, a se espantar e se admirar com seu imenso talento. Flor do desejo marca o encontro com o cineasta Guilherme de Almeida Prado, de quem passa a ser uma das musas. Além de protagonizar Flor do desejo, ela tem atuação deliciosa em A dama do cine sanghai, em que interpreta várias personagens, em A hora mágica, e em Onde andará dulce veiga?.

Imara Reis marca presença e pontua o cinema brasileiro do final dos anos 70 até a produção atual - Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado 86, por Sonho sem fim e Filme demência.  Brilha em qualquer corrente: no afetivo Sonho sem fim, de Lauro Escorel; nos rotineiros Jorge, um brasileiro, de Paulo Thiago, e O grande mentecapto, de Oswaldo Caldeira; e no formato curta em Obscenidades, de Roberto Henkin. Imara Reis se agiganta ainda mais nos vanguardistas, e maravilhosos, Filme demência, de Carlos Reichenbach, e Romance, de Sérgio Bianchi.


Filmografia

Inquietações de uma mulher casada, 1979, Alberto Salvá
P.s.: post scriptum, 1981, Romais Lesage
Retrato falado de uma mulher sem pudor, 1982, Jair Correia e Hélio Porto
Flor do desejo, 1983, Guilherme de Almeida Prado
Doce delírio, 1983, Manoel Paiva
Sonho sem fim, 1985, Lauro Escorel
Obscenidades, 1986, curta,Roberto Henkin
Filme demência, 1986, Carlos Reichenbach
Vera, 1987, Sérgio Toledo
A dama do cine shanghai, 1987, Guilherme de Almeida Prado
Romance, 1988, Sérgio Bianchi
Jorge, um brasileiro, 1988, Paulo Thiago
Jardim de alah, 1988, David Neves
Três moedas na fonte, 1988, curta, Cecílio Neto
Faca de dois gumes, 1989, Murilo Salles
O grande mentecapto, 1989, Oswaldo Caldeira
Manobra radical, 1991, Elisa Tolomelli
A voz do morto, 1993, curta, Sérgio Zergler e Vitor Ângelo
O guarani, 1996, Norma Bengell
A hora mágica, 1998, Guilherme de Almeida Prado
Minha vida em suas mãos, 2001, José Antônio Garcia
Joana e marcelo, amor (quase) perfeito, 2002, Marco Altberg
Bodas de papel, 2008, Andre Sturm
Onde andará dulce veiga, 2008, Guilherme de Almeida Prado
A mais forte, 2009, curta, Ricky Mastro
Amanhã nuca mais, 2011, Tadeu Jungle
Luna, 2011, curta, Fiona Murguia

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.