Lidia Mattos
*10 de outubro de 1924, +22 de janeiro de 2013 - *Rio de Janeiro - RJ
Cena de Aves sem ninho, 1939, Raul Rouilem
Veterana do rádio, dos palcos, da tela e da televisão, Lídia Mattos é matriarca de uma família de artistas e tem no currículo dois filmes dirigidos pelo mestre Humberto Mauro.
Lídia Mattos começou a carreira como rádio atriz – atua em várias emissoras, como a Guanabara, a Transmissora e a Cruzeiro do Sul. No teatro, atua em várias peças, e dentre os seus sucessos estão, nos anos 1950, as peças Vidigal e Divórcio, o cupim da sociedade. Lídia Mattos é matriarca de uma família de atores – além do marido, o também ator e radialista Urbano Lóes, é mãe da atriz e diretora Dilma Lóes, e avó da atriz Vanessa Lóes. Na televisão, atuou em emissoras como a Tupi, onde também comandou programas como Eles estão em cena – com toda a família, e É proibido falar. A atriz participou de muitas novelas, dentre elas, O homem que deve morrer (1971) e Selva de pedra (1972), ambas de Janete Clair; Plumas e paetês (1980), de Cassiano Gabus Mendes; e A próxima vítima (1995), de Sílvio de Abreu. Lida Mattos estreou no cinema em 1939, no filme Aves sem ninho, de Raul Rouilen. Depois, atua em dois filmes de Humberto Mauro: o clássico Argila (1940); e o curta O despertar da redentora (1942), em que interpreta a Princesa Isabel.
Lídia Mattos constrói extensa carreira cinematográfica, atuando em todas as décadas, desde os anos 1930 até os 2000. Em sua trajetória é dirigida por cineastas como Ruy Costa, Moacyr Fenelon, Carlos Hugo Christensen, Eurídes Ramos, Victor di Mello, Geraldo Santos Pereira, Alberto Salvá e Rodolfo Brandão. Em 2000, atua em Eu não conhecia tururu, estreia como cineasta da atriz brasileira de carreira internacional, Florinda Bolkan. Por esse filme, Lídia Mattos recebeu o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado, em 2000.
Filmografia
Aves sem ninho, 1939, Raul Rouilen
Argila, 1940, Humberto MauroPega ladrão, 1940, Ruy CostaO despertar da redentora, 1942, curta, Humberto MauroGente honesta, 1944, Moacyr FenelonMãos sangrentas, 1955, Carlos Hugo ChristensenO diamante, 1956, Eurides RamosQuando as mulheres paqueram, 1971, Victor di MelloComo era boa a nossa empregada, episódio Lula e a capoeira, 1973, Ismar PortoEssa gostosa brincadeira a dois, 1974, Victor di MelloTangarela, a tanga de cristal, 1976, Lula Campelo TorresO pai do povo, 1976, Jô SoaresO seminarista, 1977, Geraldo Santos PereiraOs sensuais – crônica de uma família pequeno-burguesa, 1978, Gilvan PereiraO coronel e o lobisomen, 1979, Alcino DinizA menina do lado, 1987, Alberto SalváDedé mamata, 1988, Rodolfo BrandãoEu não conhecia tururu, 2000, Florinda Bolkan
Cena de Aves sem ninho, 1939, Raul Rouilem
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