Louise Cardoso
*17 de abril de 1954 - Rio de Janeiro - RJ
Cena de O seminarista, 1977, Geraldo Santos Pereira
Com carreira ininterrupta na televisão, no teatro e no cinema, Louise Cardoso tem presença marcante nos três veículos, nos quais participa, respectivamente, de novelas e seriados, montagens e filmes importantes.
Louise Cardoso começou sua carreira no teatro, passando pelas mãos do mestre Ziembinski e pelo Tablado de Maria Clara Machado – sendo, inclusive, professora da escola. A atriz estreia no cinema em 1976, no filme Marcados para viver, de Maria do Rosário Nascimento e Silva, mas chama a atenção mesmo é no filme seguinte, O seminarista, vivendo a doce Margarida. Faz seu `debut´ em novelas só no ano seguinte, em Gina, na Rede Globo, em que tem um de seus maiores momentos na telinha ao integrar a trupe do anárquico e genial TV pirata. No cinema, Louise Cardoso tem momentos marcantes nos anos seguintes, como em Se segura malandro, Cabaret mineiro, O sonho não acabou, e fazendo uma mendiga e a mocinha em filmes dos Trapalhões.
O auge de Louise Cardoso se dá na década de 1980, quando por dois anos consecutivos vence o Festival de Brasília como Melhor Atriz com os filmes Baixo gávea e Leila diniz. O primeiro é uma perfeita radiografia dos jovens dos anos 80 e tem um dos finais mais bem construídos do cinema nacional – vale ressaltar a dobradinha com estupenda Lucélia Santos nesse filme. No segundo, compõe com presença luminosa a biografia da inesquecível Leila. Em 1997, integra a galeria especial de Júlio Bressane ao participar do belo Miramar.
Filmografia
Marcados para viver, 1976, Maria do Rosário Nascimento e SilvaO seminarista, 1977, Geraldo Santos PereiraGente fina é outra coisa, 1977, Antônio CalmonSe segura malandro, 1978, Hugo CarvanaAlô, Tetéia, 1978, curta, José JofifilyHeróis, 1978, curta, Ray Bandeira de Melo e Miguel OnigaParceiros da aventura, 1979, José Medeiros
Teu tua, 1979, Domingos de OliveiraBabilônia revisitada, 1979, curta, Pampeo AguiarO coronel e o lobisomem, 1979, Alcino DinizCabaret mineiro, 1980, Carlos Alberto Prates Corrêa
Gaijin, os caminhos da liberdade, 1980, Tizuka YamasakiMal incurável, 1980, curta, Denise BandeiraLinhas cruzadas, 1981, curta, Lael RodriguesOs vagabundos trapalhões, 1982, J.B. TankoO Casamento dos Trapalhões, 1982, J.B. TankoO sonho não acabou, 1982, Sérgio Rezende
Duas histórias para crianças, 1982, curta, Pompeo AguiarA próxima vítima, 1983, Jorge Batista AndradeBar esperança, o último que fecha, 1983, Hugo CarvanaBrilho da noite, 1983, curta, Emiliano RibeiroUrubus e papagaios, 1985, José JoffilyBaixo gávea, 1986, Haroldo Marinho BarbosaPor dúvidas das vias, 1987, curta, Betse de PaulaLeila diniz, 1987, Luiz Carlos LacerdaSonhos de menina moça, 1987, Teresa TrautmanO escurinho do cinema, 1989, curta, Nelson NadottiMatou a família e foi ao cinema, 1991, Neville de Almeida
Miramar, 1997, Júlio Bressane
For all, o trampolim da vitória, 1997, Buza Ferraz e Luiz Carlos LacerdaCopacabana, 2001, Carla CamurattiViva sapato, 2002, Luiz Carlos Lacerda
O ovo, 2003, curta, Nicole AlgrantiApolônio Brasil, campeão da alegria, 2003, Hugo Carvana
Gaijin - ama-me como sou, 2005, Tizuka Yamasaki
Irma vap - o retorno, 2006, Carla Camurati1972, 2006, J. Emílio RondeauCorpo, 2007, Rubens Rewald e Rosana FogliaTempos de paz, 2009, Daniel FilhoDo começo ao fim, 2009, Aluízio AbranchesMuita calma nessa hora, 2010, Felipe Joffily
O diário de tati, 2012, Mauro FariasTempos idos, 2014, curta, Maurício RizzoA saga da alma de um poeta, 2015, Guga CoelhoUma quase dupla, 2018, Marcus BaldiniTudo bem no natal que vem, 2020, Roberto Santucci45 do segundo tempo, 2022, Luiz Villaça
Cena de O seminarista, 1977, Geraldo Santos Pereira
Miramar, 1997, Júlio Bressane
O ovo, 2003, curta, Nicole Algranti
Gaijin - ama-me como sou, 2005, Tizuka Yamasaki
Irma vap - o retorno, 2006, Carla Camurati
O diário de tati, 2012, Mauro Farias
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