Maitê Proença
*28 de janeiro de 1958 - São Paulo - SP
Cena de Tolerância, 2000, Carlos Gerbase
Uma de nossas mais belas atrizes, há mais de três décadas Maitê Proença marca presença nas telas, na telinha da TV e nos palcos. No entanto, é no cinema que o talento da atriz mais se destaca, com vários filmes no currículo. Desde criança, Maitê Proença revela dotes artísticos. Nos anos 1970 atua como modelo e passa pelas mãos do genial diretor de teatro Antunes Filho – posteriormente, atua em várias peças. No final da década, estreia em novelas, em uma das últimas produções da TV Tupi, Dinheiro vivo, em 1979. No ano seguinte, integra o elenco da Globo, como uma das protagonistas da novela As três marias, emissora onde atuará em vários trabalhos. Porém, é na extinta TV Manchete que a atriz vivenciará seus dois maiores sucessos com as personagens históricas Marquesa dos anjos, em 1984, e Dona beija, em 1986, dois marcos da teledramaturgia – outro grande momento em sua carreira é na série global A vida como ela é. Maitê Proença estreia no cinema em 1980 no filme Prova de fogo, de Marco Altberg e inicia uma carreira cinematográfica contínua e expressiva. Por seu segundo trabalho, Brasa adormecida, belo filme de Djalma Limonge Batista, Maitê Proença recebe o prêmio de Melhor Atriz no IV Rio Cine Festival. Em 1987 é a vez de outro marco, A dama do cine shangai, de Guilherme de Almeida Prado, o filme mais importante de sua carreira, vencedor de sete prêmios no Festival de Gramado e que lhe vale também um prêmio no Festival de Natal. O filme seguinte da atriz é o surpreendente Beijo 2348/72, de Walter Rogério, em que ela forma um belo trio com Chiquinho Brandão e Fernanda Torres. A atriz integra também a galeria de belas de Walter Hugo Khouri em Paixão perdida, em 1997.
Filmografia
Prova de fogo, 1980, Marco Altberg
Brasa adormecida, 1985, Djalma Limonge BatistaSexo frágil, 1987, Jessel BussA dama do cine shangai, 1987, Guilherme de Almeida PradoBeijo 2348/72, 1987/92, Walter RogérioSolidão, uma linda história de amor, 1989, Victor di MelloKuarup, 1989, Ruy Guerra16060, 1995, Vinicius MainardiA hora mágica, 1997, Guilherme de Almeida PradoPaixão perdida, 1997, Walter Hugo KhouriVox populi, 1998, curta, Marcello LaffitteTolerância, 2000, Carlos GerbaseBufo & spallanzani, 2001, Flávio R. TambelliniA partilha, 2001, de Daniel FilhoA selva, 2002, co-produção Brasil, Portugal e Espanha, Leonel VieiraViva sapato, 2002, Luiz Carlos LacerdaJogo subterrâneo, 2004, Roberto GervitzSal de prata, 2005, Carlos GerbaseOnde andará dulce veiga?, 2008, Guilherme de Almeida PradoElvis e madona, 2010, Marcelo Laffitte
Cena de Tolerância, 2000, Carlos Gerbase