Ano 20

Maria Alice Vergueiro

*19 de janeiro de 1935 - São Paulo - SP

Cena de Tapa na pantera, 2006, Esmir Filho, Rafael Gomes e Mariana Bastos
Cena de Tapa na pantera, 2006, Esmir Filho, Rafael Gomes e Mariana Bastos
Maria Alice Vergueiro é uma das grandes damas do teatro paulista, sobretudo em espetáculos que apostam em pesquisa e vanguarda. Com poucas atuações na televisão, a atriz, felizmente, marca presença no cinema desde a década de 1970.

Maria Alice Vergueiro começou a carreira no teatro e é aí que vai construir uma das mais notáveis trajetórias dos palcos brasileiros – atuou em A mandrágora (1962), com direção de Augusto Boal e no marco O rei da vela, do Oficina, dirigida por José Celso Martinez Correa, além de várias peças ao longo da carreira, algumas como diretora; é também uma das fundadoras do grupo Onitorrinco. Na TV, atua esporadicamente – alguns trabalhos são a Lucrecia da novela Sassaricando (1987), de Sílvio de Abreu; e a Leda do seriado O sistema (2007). A atriz estreou no cinema em Amor e medo (1974), de José Rubens Siqueira.

Maria Alice Vergueiro marca presença em filmes de cineastas importantes como David Neves, José Antonio Garcia, Guilherme de Almeida Prado, Denoy de Oliveira e José Joffily – com esse último faz uma beata com ocultas tentações libidinosas em Urubus e papagaios (1985). Além de atuar na transposição de O rei da vela (1983) para o cinema, com direção de José Celso Martinez Correa e Noílton Nunes, Maria Alice Vergueiro tornou-se presença constante nos filmes do polêmico Sérgio Bianchi: Maldita coincidência (1979), Romance (1988) e Cronicamente inviável (2000) – nesse último, faz uma marcante participação como uma mulher que atropela um pivete. Maria Alice Vergueiro fez muito sucesso na internet com o irreverente curta Tapa na pantera (2006), de Rafael Gomes, Esmir Filho e Mariana bastos.


Filmografia

Amor e medo, 1974, José Rubens Siqueira
Os demônios de alcácer quibir, 1977, produção portuguesa, José Fonseca e Costa
Maldita coincidência, 1979, Sérgio Bianchi
Muito prazer, 1979, David Neves
O rei da vela, 1983, José Celso Martinez Correa e Noílton Nunes
Urubus e papagaios, 1985, José Joffily
Romance, 1988, Sérgio Bianchi
O corpo, 1991, José Antonio Garcia
Perfume de gardênia, 1992, Guilherme de Almeida Prado
A grande noitada, 1997, Denoy de Oliveira
Cronicamente inviável, 2000, Sérgio Bianchi
Ato II cena 5”, 2004, curta, Esmir Filho e Rafael Gomes
Tapa na pantera, 2006, curta, Esmir Filho, Rafael Gomes e Mariana Bastos
Relicário, 2008, curta, Rafael Gomes
Quanto dura o amor?, 2009, Roberto Moreira
César!, 2011, Gustavo Suzuki
O príncipe da caixa de sapatos, 2012, Emerson Muzeli

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.