Ano 20

Maria Dealves

*07 de novembro de 1947, +08 de maio de 2008 - *Aracaju - SE

Cena de Se segura malando, 1978, Hugo Carvana
Cena de Se segura malando, 1978, Hugo Carvana
Cinema é uma indústria cara, e é, sobretudo, um trabalho de equipe. Daí a importância do trabalho de todos, a frente e por trás das câmeras. No elenco, a responsabilidade é grande tanto para protagonistas como para coadjuvantes. A presença da atriz Maria Dealves, seja qual fosse o tamanho da sua personagem, sempre foi garantia de qualidade no cinema.

Maria Dealves tem uma carreira cinematográfica extensa, indo da metade dos anos 1960 até a produção dos anos 2000. Depois de atuações em filmes de Carlos Hugo Christensen e Zelito Viana, tem papel de destaque em Perdida (1973), de Carlos Alberto Prates Correia (1973) - indicada como Melhor Atriz Coadjuvante para o APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte. A partir daí marca presença em vários filmes, de cineastas importantes como Bruno Barreto, Hector Babenco e Walter Salles. Com Hugo Carvana tem boa presença em  Se segura malandro, em 1978, e volta a atuar sob as lentes do ator e diretor em 1987, em Vai trabalhar vagabundo II.

Maria Dealves é também cantora, dançarina e professora de interpretação. Tem longa carreira também na TV, onde estreou em novelas no marco Irmãos coragem (1970), e já atuou em inúmeras outras, como Baila comigo (1981), de Manoel Carlos - Prêmio Coadjuvante de Ouro, por Artur da Távola, além de, minisséries, seriados e especiais. Mesmo assim não deixou sua carreira cinematográfica de lado. Alguns outros destaques de seu trabalho de atriz são em O cortiçoPara viver um grande amorNoites do sertão e Sombras de julho. Maria Dealves também dirigiu, roteirizou e atuou no curta Elisa (2001), e no média Ator profissão amor (2002) - este último, selecionado para o Festival BR 2003 e para ser exibido na Biblioteca Nacional de Paris no evento França/Brasil 2005.


Filmografia

Lana rainha das amazonas, 1964, co-produção Brasil/Alemanha, Cyll Farney e Géza Von Cziffra
Crônica da cidade amada, 1964, Carlos Hugo Christensen
Os condenados, 1973, Zelito Viana
Perdida, 1973, Carlos Alberto Prates Correia
Rainha diaba, 1974, Antonio Carlos da Fontoura
A extorsão, 1974, Flávio Tambellini
O jogo da vida, 1975, Maurice Capovilla
Gente fina é outra coisa, 1976, Antonio Calmon
Ladrões de cinema, 1976, Fernando Coni Campos
Gargalhada final, 1976, Xavier de Oliveira
Se segura malandro, 1977, Hugo Carvana
O cortiço, 1977, Francisco Ramalho Jr.
Coronel delmiro gouveia, 1977, Geraldo Sarno
Os trapalhões nas minas do rei salomão, 1977, J.B. Tanko
Alô alô tetéia, 1978, curta, José Jofilly
O gato sem asas, 1978, curta, Pedro dos Anjos
Terror e êxtase, 1979, Antonio Calmon
A mulher sensual, 1980, Antonio Calmon
O bom burguês, 1982, Oswaldo Caldeira
Para viver um grande amor, 1983, Miguel Faria Jr.
Noites do sertão, 1983, Carlos Alberto Prates Correia
Histórias de vôos, 1984, produção alemã, Marcus Scholz
Fonte da saudade, 1986, Marco Altberg
Romance da empregada, 1987, Bruno Barreto
Vai trabalhar vagabundo II, 1987, Hugo Carvana
Damas das noites, 1987, curta, Sandra Werneck
A grande arte, 1989, Walter Salles
Brincando nos campos do senhor, 1990, Hector Babenco
Black demons, 1990, produção italiana, Humberto Lenzi
Era uma vez, 1994, Arturo Uranga
Sombras de julho, 1995, Marco Altberg
O lado certo da vida errada, 1996, Octávio Bezerra
Mauá: o imperador e o rei, 1998, Sérgio Rezende
Só Deus sabe, 2004, produção mexicana, Carlos Bolado

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.
Sala 
 Ana Carolina
Cineasta de assinatura personalíssima e de filmografia inquietante.