Meiry Vieira
*02 de junho de 1939 - Rio de Janeiro - RJ
O cinema popular, comédias e dramas eróticos das décadas de 1970 e 80, revelou uma galeria maravilhosa de musas do cinema nacional. E entre elas está a sensacional Meiry Vieira - grafa-se também como Meire Vieira.
Meiry Vieira estreou no cinema em 1972. Antes disso, trabalhava como modelo e manequim, além de ser dona de um boutique no Rio de Janeiro. Descoberta por Pedro Carlos Róvai, estreia no cinema no ótimo A viúva virgem, filme precursor das comédias eróticas e uma das maiores bilheterias da época. A atriz inicia uma carreira extensa nas telas do cinema durante as décadas de 70 e 80, somando quase quatro dezenas de filmes no currículo. Meiry Vieira atuou em filmes dirigidos cineastas como Roberto Machado, Victor di Mello, Ary Fernandes, Alcino Diniz, Carlo Mossy, Antonio Melliande, José Miziara, Alfredo Sternnheim, e o mestre Jean Garret. Na televisão, participa da minissérie Bandidos da falange, de Doc Comparato e Aguinaldo Silva, em 1983, na Rede Globo.
Um dos grandes momentos de Meiry Vieira nas telas é com o cineasta que a descobriu, Pedro Carlos Róvai, em Ainda agarro essa vizinha, em 1974, outro grande sucesso. A atriz está impagável como a mulher casada fogosa e auto-repressora. Meire Vieira brilha também em dois importantes filmes dirigidos pelo mestre Carlos Reichenbach, A ilha dos prazeres proibidos e O império do desejo. Outros pontos altos são como a ambiciosa Raquel em Possuídas pelo pecado, de Jean Garrett;como a madre superiora ensandecida em Escola penal de meninas violentadas, de Antonio Meliande; e como a madrasta má e insaciável em Histórias que nossas babás não contavam, de Osvaldo de Oliveira.
Filmografia
A viúva virgem, 1972, Pedro Carlos RóvaiO supercareta, 1972, Ronaldo LupoUma virgem na praça, 1973, Roberto MachadoO libertino, 1973, Victor LimaO fraco do sexo forte, 1973, Osíris Parcifal de FigueroaDivórcio à brasileira, 1973, Ismar PortoAs depravadas, 1973, Geraldo Affonso MirandaComo era boa nossa empregada, episódio O terror das empregadas, 1973, Victor di MelloO marido virgem, 1974, Saul LachtermacherAinda agarro essa vizinha, 1974, Pedro Carlos Róvai
As moças daquela hora, 1974, Paulo PortoUma mulata para todos, 1975, Roberto MachadoQuando elas querem... e eles não, 1975, Ary FernandesAs loucuras de um sedutor, 1975, Alcino DinizCom as calças na mão, 1975, Carlo MossyCada um dá o que tem, episódio Uma grande vocação, 1975, Sílvio de AbreuO quarto da viúva, 1976, Sebastião de SouzaPossuídas pelo pecado, 1976, Jean GarrettAs mulheres que dão certo, episódio O velhinho da colombo, 1976, Adnor PitangaPresídio de mulheres violentadas, 1977, Luiz Castellini, Oswaldo de Olviera e Antonio P. GalantePintando o sexo, episódio homônimo, 1977, Egídio EccioEscola penal de meninas violentadas, 1977, Antonio MeliandeDeu a louca nas mulheres, 1977, Roberto MachadoBonitas e gostosas, 1978, Carlo MossyQuanto mais pelada... melhor, 1979, Ismar PortoNos tempos da vaselina, 1979, José MiziaraA noite dos imorais, 1979, Reynaldo Paes de BarrosHistórias que nossas babás não contavam, 1979, Osvaldo de OliveiraA ilha dos prazeres proibidos, 1979, Carlos ReichenbachA prisão, 1980, Osvaldo de OliveiraO fotógrafo, 980, Jean GarrettCorpo devasso, 1980, Alfredo SternheimAs prostitutas do dr. alberto, 1981, Alfredo SternheimAnarquia sexual, 1981, Antonio MeliandeO império do desejo, 1981, Carlos ReichenbachTensão e desejo, 1983, Alfredo SternheimNunca fomos tão felizes, 1984, Murilo Salles
As moças daquela hora, 1974, Paulo Porto