Ano 20

Monah Delacy

*22 de março de 1930 - Belo Horizonte - MG

Cena de Pureza proibida, 1974, Alfredo Sternheim
Cena de Pureza proibida, 1974, Alfredo Sternheim
Monah Delacy é atriz, escritora, dramaturga e artista plástica. Veterana dos palcos, estreou no cinema nos anos 1960.

Monah Delacy sempre foi apaixonada pelas artes cênicas desde a mais tenra idade. Contra a vontade do pai, começou a carreira no teatro com 18 anos, quando se matricula na Escola de Arte Dramática de São Paulo, em 1948. A atriz encenou dezenas de peças, dentre elas A moratória, Equus, Os ossos do barão, e Afinal uma mulher de negócios. Na TV, atua no Grande Teatro Tupi, passando depois por várias emissoras - Globo, Manchete, Bandeirantes, em novelas como Irmãos coragem (1970), Plumas e paetês (1980) e Dance dance dance (2007). É também autora de especiais para a TV e de peças de teatro. A atriz estreia no cinema na década de 1960, e seus primeiros filmes são Mulheres e milhões, de Jorge Ileli, e Esse rio que eu amo, de Carlos Hugo Christensen.

Monah Delacy atua em uma dúzia de filmes, dirigida por cineastas como Victor Lima, Fernando Amaral, e Braz Chediak – com esse último, atua em três filmes, sendo dois deles adaptações de Nelson Rodrigues: Perdoa-me por me traíres (1980) e Bonitinha, mas ordinária (1981). A atriz está também em Obsessão (1973), importante filme dirigido por Jece Valadão, pelo qual recebe o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival do Guarujá; e com Alfredo Sternheim em Pureza proibida (1974), baseado em história da autora. Monah Delacy é mãe da atriz Christiane Torloni.


Filmografia

Mulheres e milhões, 1961, Jorge Ileli
Esse rio que eu amo, 1961, Carlos Hugo Christensen
Bonitinha, mas ordinária, 1963, Billy Davis
Crônica da cidade amada, 1964, Carlos Hugo Christensen
A um pulo da morte, 1969, Victor Lima
Obsessão, 1973, Jece Valadão
Quatro contra o mundo, 1974, Fernando Amaral
Pureza proibida, 1974, Alfredo Sternheim
Eu dou o que ela gosta, 1975, Braz Chediak
Tem folga na direção, 1976, Victor Lima
Perdoa-me por me traíres, 1980, Braz Chediak
Bonitinha, mas ordinária, 1981, Braz Chediak

::Voltar
Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.