Ano 20

Nádia Lippi

*12 de março de 1956 - São Paulo - SP

Cena de O trapalhão na arca do noé, 1983, Del Rangel
Cena de O trapalhão na arca do noé, 1983, Del Rangel
Se nos anos 1970 Lídia Brondi era a ninfeta da Globo, na Tupi quem incendiava a libido do público era a bela Nádia Lippi. Felizmente, a atriz também se imortalizou no cinema nacional, com cerca de uma dúzia de filmes no currículo.  

Nascida em São Paulo, Nádia Lippi começou a carreira ainda na pré-adolescência, sendo sua primeira novela o sucesso juvenil de Teixeira Filho, A pequena órfã, em 1968. A partir daí, Nádia Lippi vai emendar uma novela atrás da outra, transformando-se em uma das estrelas da Tupi em novelas como Rosa dos ventos (1973), A barba azul (1974), Um dia, o amor (1975), e Tchan! a grande sacada (1976) - nessa última, compõe um trio formado ainda por Sylvia Massari e Mario do Roccio, capitaneado pelo trambiqueiro Aquilino, personagem de Raul Cortez.  Antes da falência da Tupi, a atriz vai para a Globo, onde estreia em Pecado rasgado (1978), de Sílvio de Abreu. Em 1980, protagoniza, ao lado de Glória Pires e Maitê Proença, a novela As três marias, como Maria Augusta, a Guta, em adaptação do romance de Raquel de Queiróz. É nos anos 70 que Nádia Lippi também se tornará presença constante no cinema popular. Sua estreia se dá em 1973 no filme A virgem, dirigida pelo ator e cineasta Dionísio Azeved, em que está belíssima.  

Nádia Lippi atua em vários títulos do gênero, com destaque para o episódio O furo, de José Miziara, do longa Ninguém segura essas mulheres. Outro momento é em A árvore dos sexos (1977), de Sílvio de Abreu, no qual ela é a protagonista Angélica. Nesse filme, ela faz par com o ator Ney Sant´Anna, também diretor de cinema e filho do grande cineasta Nelson Pereira dos Santos. Nádia Lippi casa-se com Ney Sant´Anna e atua em dois filmes dirigidos pelo seu sogro, um dos maiores cineastas brasileiros de todos os tempos: Na estrada da vida (1980) e Insônia (1980) – no episódio O ladrão. Nos anos 80, a atriz vai encontrar também o cinema dos Trapalhões, atuando em dois filmes: O trapalhão na arca de noé (1983) e O casamento dos trapalhões (1988). Depois de longo tempo afastada das telas e da telinha, Nádia Lippi atuou na novela Brida, em 1998.


Filmografia

A virgem, 1973, Dionísio Azevedo
Efigênia dá tudo o que tem, 1975, Olivier Perroy
A noite das fêmeas, 1976, Fauzi Mansur
Ninguém ssegura essas mulheres, episódio O furo, 1976, José Miziara
O mulherengo, 1976, Fauzi Mansur
Já não se faz amor como antigamente, epissódio O noivo,1976, John Herbert
A árvore dos sexos, 1977, Sílvio de Abreu
Na estrada da vida, 1980, Nelson Pereira dos Santos
Insônia, episódio Um ladrão, 1980, Nelson Pereira dos Santos
O trapalhão na arca de noé, 1983, Del Rangel
Cio dos amantes, 1988, Custódio Gomes
O casamento dos trapalhões, 1988, José Alvarega Jr.

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.