Ano 20

Neila Tavares

*18 de setembro de 1948 - Niterói - RJ

Cena de Os noivos, 1979, Afrânio Vital
Cena de Os noivos, 1979, Afrânio Vital
Neila Tavares desenvolveu sua carreira artística em vários veículos, teatro, televisão, cinema, e também na literatura. Atriz com carreira de destaque, tem quase duas dezenas de filmes no currículo.

Neila Tavares começou sua carreira profissional no teatro, em 1968, com o pé direito: substituiu a atriz Suely Franco na peça O inspetor geral, de Gogol, no Teatro Opinião. Outro momento de destaque foi a parceria com o dramaturgo Nelson Rodrigues. Foi para ela e seus companheiros da companhia teatral “Bléc-Bêrd” – os atores Carlos Gregório e Paulo César Péreio, com este último era casada na época -, que ele escreveu a peça Anti-Nelson Rodrigues. Na televisão, a primeira novela foi Enquanto houver estrelas, de Mário Brasini, em 1969. Na telinha, atua em outras, como Gabriela (1975), de Walter George Durst, e foi apresentadora de TV. Neila Tavares tem carreira também na literatura – As histórias maravilhosas para ler e pensar é um de seus livros. A estreia no cinema é no final dos anos 1960, já de cara em dois filmes marcantes: Memória de helena, de David Neves; e A penúltima donzela, de Fernando Amaral.

A carreira cinematográfica de Neila Tavares está concentrada basicamente na década de 1970. A atriz é dirigida por cineastas importantes como Xavier de Oliveira, Flávio Tambellini, Hugo Carvana, Bruno Barreto, Tereza Trautman, J.B Tanko, Carlos Alberto de Souza Barros, Afrânio Vital e Alcino Diniz. Com o veterano Victor Lima, atua em filmes com Renato Aragão – o delicioso Bonga, o vagabundo, e em Ali babá e os quarenta ladrões, no qual faz a assistência de direção. Outro ponto alto da atriz é como uma fotógrafa no interessante Os sensuais, de Gilvan Pereira. Os noivos, de Afrânio Vital, é um dos destaques de sua carreira.


Filmografia

Memória de helena, 1969, David Neves
A penúltima donzela, 1969, Fernando Amaral
Marcelo zona sul, 1970, Xavier de Oliveira
Um uísque antes, um cigarro depois, episódio Mocinha de luto, 1970, Flávio Tambellini
Bonga, o vagabundo, 1971, Victor Lima
Ali babá e os quarenta ladrões, 1972, Victor Lima
Vai trabalhar, vagabundo, 1973, Hugo Carvana
A estrela sobe, 1974, Bruno Barreto
As deliciosas traições de amor, episódio Dois é bom, quatro é melhor, 1975, Tereza Trautman
As desquitadas em lua-de-mel, 1976, Victor di Mello
Bandalheira infernal, 1976, José Sette de Barros
Um marido contagiante, 1977, Carlos Alberto de Souza Barros
Assim era a pornochanchada, 1978, Cláudio Macdowell e Victor di Mello
Os sensuais – crônica de uma família pequeno burguesa, 1978, Gilvan Pereira
O namorador, 1978,  Lenine Otoni e Adnor Pitanga
As borboletas também amam, 1979, J.B. Tanko
Os noivos, 1979, Afrânio Vital
O coronel e o lobisomem, 1979, Alcino Diniz

Veja também sobre ela
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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.