Ano 20

Rejane Medeiros

*08 de fevereiro de 1944 - Acari - RN

Cena de Soledade, a bagaceira, 1976, Paulo Thiago
Cena de Soledade, a bagaceira, 1976, Paulo Thiago
Rejane Medeiros é um caso ilustrativo de atrizes que direcionaram a carreira com exclusividade para o cinema. Belíssima, ela desenvolveu uma trajetória de cerca de uma dezena de filmes, realizados entre a década de 1960 e o início dos anos 80.

Rejane Medeiros estreou no cinema ainda adolescente e em grande estilo pelas mãos de Roberto Farias, no filme Selva trágica, em 1963, um dos pontos altos da filmografia do diretor. A seguir, participa de dois filmes sobre o tema do cangaço e entra na década de 70 atuando em filmes de diretores como Marcos Farias e Miguel Faria Jr, período em que teria mais presença no cinema nacional. É nessa década também que participa de A noite do espantalho, filme cult dirigido pelo músico e cineasta Sérgio Ricardo, um dos parceiros do cinema de Glauber Rocha.

Em 1974, Rejane Medeiros tem outro momento de destaque em Soledade – a bagaceira, adaptação para o cinema do romance de José Américo de Almeida, dirigida por Paulo Thiago. A atriz faz incursão em carreira na Itália, onde interpreta Anita Garibaldi em trabalho para a TV, dirigido por Franco Rossi. Seu último filme no cinema nacional é O torturador, de Antonio Calmon.

 
Filmografia

Selva trágica, 1963, Roberto Farias
Entre o amor e o cangaço, 1965, Aurélio Teixeira
Meu nome é lampião, 1969, Mozael Silveira
A vingança dos doze, 1970, Marcos Farias
Sangue quente em tarde fria, 1970, Fernando Campos e Renato Newman
Pecado mortal, 1970, Miguel Faria Jr.
Guru das sete cidades, 1972, Carlos Bini
A noite do espantalho, 1974, Sérgio Ricardo
Soledade, a bagaceira, 1976, Paulo Thiago
O torturador, 1981, Antonio Calmon

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.