Ano 20

Renata Fronzi

*01 de agosto de 1925, +15 de abril de 2008 - Rosário - Argentina

Cena de É de chuá, 1958, Victor Lima
Cena de É de chuá, 1958, Victor Lima
A Atlântida produziu chanchadas deliciosas e eternizou atrizes e comediantes de primeira linha. Uma delas é uma musa das nossas telas, Renata Fronzi, vedete que desenvolveu uma carreira importante com cerca de 30 filmes no currículo.

Nascida na Argentina, Renata Fronzi vem para o Brasil ainda na primeira infância. Vinda de família de artistas, começou a carreira na companhia teatral de seus pais César e Yolanda Fronzi. Depois de passar pela companhia de Eva Todor, torna-se conhecida vedete do teatro de revista – trabalha com o lendário Walter Pinto. No final da década de 1940, Renata Fronzi casa-se com o locutor de rádio César Ladeira e é nessa mesma década que chega ao cinema. A atriz estreia em 1946 em Fantasma por acaso. Renata Fronzi intensifica a carreira nas décadas de 50 e 60, período em que se firma com um grande nome das chanchadas. Intérprete de mulheres boazudas, faz par com Zé Trindade em alguns filmes e torna-se musa de dois pesos-pesados do gênero: Victor Lima e J. B. Tanko, que a dirigem em vários filmes. Atua também em filmes do genial Carlos Manga. 

Na televisão, Renata Fronzi integra, em 1967,  o seriado marco A família trapo, ao lado de Ronald Golias, Otelo Zeloni e Jô Soares. Em novelas, estreia em 1966 na produção O rei dos ciganos. Renata Fronzi tem carreira contínua no cinema até a década de 70, a partir dos anos 80 dedica-se mais a televisão. Depois de anos afastada das telas, volta em Copacabana, filme de Carla Camurati, em 2001. 


Filmografia

Fantasma por acaso, 1946, Moacyr Fenelon
Toda a vida em quinze minutos, 1953, Pereira Dias
Carnaval em lá maior, 1955, Adhemar Gonzaga
Guerra ao samba, 1956, Carlos Manga
De pernas pro ar, 1956, Victor Lima
Treze cadeiras, 1957, Franz Eichorn
Pé na tábua, 1957, Victor Lima
Garotas e samba, 1957, Carlos Manga
Espírito de porco, 1957, Victor Lima
Massagista de madame, 1958, Victor Lima
Hoje o galo sou eu, 1958, Aloisio T. de Carvalho
É de chuá, 1958, Victor Lima
Pistoleiro bossa nova, 1959, Victor Lima
Garota enxuta, 1959, J. B. Tanko
Vai que é mole, 1960, J. B. Tanko
Marido de mulher boa, 1960, J. B. Tanko
Briga, mulher e samba, 1960, Sanin Cherques
O homem que roubou a copa do mundo, 1961, Victor Lima
Quero essa mulher assim mesmo, 1963, Billy Davis e Ronaldo Lupo
Papai trapalhão, 1968, Victor  Lima
As aventuras de chico valente, 1968, Ronaldo Lupo
Salário mínimo, 1970, Adhemar Gonzaga
Como ganhar na loteria sem perder a esportiva, 1971, J. B. Tanko
Amor e medo, 1974, José Rubens Siqueira
Assim era a atlântida, 1975, Carlos Manga
Um soutien para papai, 1975, Carlos Alberto de Souza Barros
Este rio muito louco, 1977, Luiz de Miranda Corrêa
Como matar uma sogra, 1978, Luiz de Miranda Corrêa
Mulher de programa, 1981, Luiz de Miranda Corrêa
Copacabana, 2001, Carla Camurati
Dead in teh water, 2002, Gustavo Lipztein
Coisa de mulher, 2005, Eliana Fonseca

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.