Renata Sorrah
21 de fevereiro de 1947 - Rio de Janeiro - RJ
Cena de Nina, 2004, Heitor Dhalia
Atriz essencialmente de teatro e de televisão, Renata Sorrah fez até agora poucos filmes, mas entrou para a história do cinema brasileiro ao participar do marco do Cinema Marginal, Matou a família e foi ao cinema, de Júlio Bressane.
Renata Sorrah começou sua carreira fazendo teatro amador, ainda adolescente. Desde então, esse veículo passa a ser o preferido da atriz, onde encena espetáculos importantes ao longo de sua trajetória. No final dos anos 1960, a atriz estreia no cinema e na televisão e passa então a privilegiar seus trabalhos entre o palco e a telinha - na televisão tem momentos antológicos como Heleninha Roitman em Vale tudo (1988), e como Nazaré Tedesco em Senhora do destino (2004). No cinema, Renata Sorrah tem seu primeiro grande momento em Matou a família e foi ao cinema - sua cena de amor e de morte com a atriz Márcia Rodrigues, ao som de Roberto Carlos, é um dos momentos inesquecíveis do cinema nacional. A atriz, que tem poucos trabalhos nas telas, cai nas graças do genial cineasta Júlio Bressane, e é escalada por ele para mais dois filmes: Cuidado madame e O mandarim.
Em 1985, Renata Sorrah volta a ter um grande papel ao interpretar uma repórter em Avaeté – semente da vingança, de Zelito Viana. E para fechar sua trilogia de papéis importantes no cinema, em 2002 dá vida à uma decadente cantora de boate no excelente Madame satã, de Karim Ainouz. Pequenas mas expressivas participações em A dona da história e em Nina são outros bons momentos.
Filmografia
Matou a família e foi ao cinema, 1969, Júlio BressaneA vida provisória, 1969, Maurício Gomes LeiteCuidado madame, 1970, Júlio BressaneLua de mel e amendoim, 1971, de Fernando do Barros e Pedro Carlos RovaiAvaeté – semente da vingança, 1985, Zelito VianaO mandarim, 1995, Julio Bressane
Madame satã, 2002, Karim AinouzA dona da história, 2004, Daniel FilhoNina, 2004, Heitor DhaliaÁrido movie, 2005, Lírio Ferreira
Cena de Nina, 2004, Heitor Dhalia
Madame satã, 2002, Karim Ainouz