Sônia Garcia
*02 de junho de 1952 - Campinas - SP
Cena de Violência na carne, 1981, Alfredo Sternheim
O cinema popular e as pornochanchadas da Boca do Lixo possibilitaram o surgimentos de musas com extensa filmografia. E Sonia Garcia é uma delas, com quase vinte filmes no curriculo.
Sônia Garcia estreou no cinema no início da década de 1970 em filme policial de Clery Cunha, Os desclassificados (1972). Na trama, ela faz a esposa grávida de um operário envolvido em um grande assalto, de forma desglamourizada. A partir daí, ela constrói uma carreira importante, em que é dirigida por grandes nomes da Boca do Lixo, como Roberto Mauro, Jean Garrett, Afredo Sternheim e Ozualdo Candeias.
Tão eclética quanto o cinema que se fazia na rua do Triunfo, Sônia Garcia atuou em filmes policiais, dramas, comédias e aventuras. Muito requisitada por um dos mais sofisticados cineastas de lá, Jean Garrett, com ele atuou em A ilha do desejo, Amadas e violentadas e Meu homem, meu amante. Também nos anos 80, destaca-se em episódio de John Doo em Aqui, tarados!; como uma atriz lésbica junto a um grupo que fica refém de assaltantes em Violência na carne, de Alfredo Sternheim; e em uma interpretação impressionante em A freira e a tortura, de Ozualdo Candeias.
Filmografia
Os desclassificados, 1972, Clery CunhaObsessão maldita, 1973, Flávio Ribeiro NogueiraAs cangaceiras eróticas, 1974, Roberto MauroBonecas diabólicas, 1975, Flávio Ribeiro NogueiraA ilha do desejo, 1975, Jean GarrettAmadas e violentadas, 1975, Jean GarrettO artesão de mulheres, 1978, Antonio Bonacin ThomeA praia do pecado, 1978, Roberto MauroO porão das condenadas, 1979, Francisco CavalcantiEu compro essa virgem, 1979, Roberto MauroMotel, refúgio do amor, 1980, Alexandre SandriniCorpo devasso, 1980, Alfredo SternheimCasais proibidos, 1981, Ubiratan GonçalvesAqui, tarados!, episódio A tia de andré, 1981, John DooViolência na carne, 1981, Alfredo SternheimA freira e a tortura, 1983, Ozualdo CandeiasMeu homem, meu amante, 1984, Jean GarrettCaçadas eróticas, episódio O dia da caça, 1984, Claudio Portioli
Cena de Violência na carne, 1981, Alfredo Sternheim