Sylvia Bandeira
*15 de fevereiro de 1950 - Genebra - Suiça
Cena de Bar esperança , o último que fecha, 1983, Hugo Carvana
Bar esperança, o último que fecha é um ótimo momento do cinema nacional e o melhor momento do cinema carioca de Hugo Carvana. E a bela Sylvia Bandeira dançando, e se libertando, em cima de uma mesa do efervescente bar em Ipanema, é uma das cenas inesquecíveis do filme. Pela interpretação da personagem Cotinha ela recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado de 1983.
Filha de diplomata, Sylvia bandeira nasceu na Suíça e perambulou por vários países antes de se enveredar pela carreira artística. Depois de ser modelo, jurada e apresentadora de programa, ela tem seu ponto de partida como atriz no Tablado de Maria Clara Machado no final dos anos 70. Daí para a frente desenvolve carreira contínua no teatro e atua em várias peças. Em 1979 estreia no cinema em República dos assassinos, importante filme de Miguel Faria Jr. Na TV, destaca-se em programas humorísticos de Jô Soares e Chico Anysio, e atua em ótimas minisséries produzidas pela Globo como Quem ama não mata (1982) e Agosto (1994). Estréia em novelas como protagonista em Um sonho a mais, em 1985. Mas é dois anos antes, em 1983, que a atriz ilumina as telas do cinema ao ser escalada por Hugo Carvana para Bar esperança, o último que fecha, que tem como protagonistas Marília Pêra e o próprio Carvana.
Nos anos 80 e 90, Sylvia Bandeira privilegia sua carreira no teatro e na TV – participando de cerca de uma dúzia de produções, entre minisséries e novelas. Depois de vinte anos afastada das telas, a atriz volta ao cinema no último filme de Hugo Carvana, Apolônio Brasil, campeão da alegria.
Filmografia
República dos assassinos, 1979, Miguel Faria Jr
Bar esperança, o último que fecha, 1983, Hugo CarvanaApolônio Brasil, campeão da alegria, 2003, Hugo Carvana
Cena de Bar esperança , o último que fecha, 1983, Hugo Carvana