Ano 20

Tereza Raquel

*10 de março de 1934 - Nilópolis - RJ

Cena de Amante muito louca, 1973, Denoy de Oliveira
Cena de Amante muito louca, 1973, Denoy de Oliveira
Outra grande Dama do Teatro a levar seu imenso talento para a televisão e para o cinema é Tereza Raquel, essa explosiva atriz que já foi recebeu prêmios como o Saci e o Moliére, e encanta o público nas telas do cinema nacional durante as décadas de 1950, 60, 70 e 80.

Tereza Raquel começa a carreira na década de 50, com trabalhos na TV, no cinema e no teatro. Desse último faz seu veículo predileto desde o início, quando passa pelas mãos de Carlos Magno e, anos depois, funda o teatro que leva seu nome - onde encena importantes montagens. Estreia no cinema em 1956 em Genival é de morte, de Aloísio T. de Carvalho. Nessa mesma década começa a atuar em novelas, tendo como ponto alto os marcos O astroLouco amorQue rei sou eu?, e A próxima vítima. Em seu segundo filme é dirigida pelo grande Alex Viany em Sol sobre a lama, em 1963, e no ano seguinte atua em Ganga zumba, o primeiro longa de Carlos Diegues.

Tereza Raquel participa de filmes de Jece Valadão, Miguel Borges, Antonio Calmon e Paulo Thiago. Seu grande momento nas telas é em Amante muito louca, de Denoy de Oliveira. A atriz foi (ainda é?) casada com o cineasta Ipojuca Pontes, que a dirigiu em A volta do filho pródigo ePedro mico - nesse último ela ela contracena com Pelé. Teresa Raquel assina a produção - junto com o diretor e Roland Henze - do documentário Canudos, dirigido por Ipojuca em 1978.


Filmografia

Genival é de morte, 1956, Aloísio T. de Carvalho
Sol sobre a lama, 1963, Alex Viany
Ganga zumba, 1963, Carlos Diegues
Manaus, glória de um época, 1963, Francisco Eichorn (coprodução Brasil/Alemanha)
Procura-se uma rosa, 1964, Jece Valadão
Canalha em crise, 1965, Miguel Borges
Amante muito louca, 1973, Denoy de Oliveira
Feminino plural, 1976, Vera Figueiredo
Revólver de brinquedo, 1977, Antonio Calmon
A volta do filho pródigo, 1978, Ipojuca Pontes
Canudos, 1978, Ipojuca Pontes - produção
Águia na cabeça, 1984, Paulo Thiago
Pedro mico, 1985, Ipojuca Pontes 

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.