Ano 20

Vera Fischer

*27 de novembro de 1951 - Blumenau - SC

Cena de Sinal vermelho: as fêmeas, 1972, Fauzi Mansur
Cena de Sinal vermelho: as fêmeas, 1972, Fauzi Mansur
A velha polêmica inspiração x transpiração marca um tento para a segunda alternativa quando o objeto focado é a bela Vera Fischer. Dona de uma sensualidade explosiva, a atriz teve que batalhar muito para mostrar a que veio e firmar seu nome nas artes cênicas brasileiras.

Filha de descendentes alemães, Vera Fischer explodiu no cenário brasileiro ao vencer o concurso de Miss Brasil em 1969, ainda menor de 18 anos, e ficar entre as 15 finalistas do Miss Universo. O título lhe abre as portas da TV e ela torna-se conhecida do grande público televisivo como jurada do programa Flávio Cavalcante. Vera Fischer estreia no cinema em 1972, no filme Sinal vermelho – as fêmeas, de Fauzi Mansur, e lota as salas em A super fêmea, de Aníbal Massaini Neto.. Sucesso nacional, a atriz torna-se musa das pornochanchadas, símbolo sexual e uma das mulheres mais desejadas do Brasil.Tem ótimo momento em papel dramático em Anjo loiro (1973), de Alfredo Sternheim.  Em 1977 chega às novelas em Espelho mágico, na Globo, emissora em que se mantém como uma de suas principais estrelas - protagoniza, entre outras, Laços de família (2000), de Manoel Carlos.

Os anos 80 serão fundamentais para a carreira de Vera Fischer, período em que investe na sua formação de atriz, atua no teatro e participa de filmes que não explorem apenas seus atributos físicos. Depois de Perdoa-me por me traíres, de Braz Chediak, explode outra vez nas telas em 1981, em Eu te amo, de Arnaldo Jabor, filme que reúne duas deusas no elenco: Vera e Sônia Braga. No ano seguinte, Vera Fischer integra a galeria de Walter Hugo Khouri, no belo Amor estranho amor, e se torna uma de suas musas, atuando também em Amor voraz e Forever. Em 1997 se empenha para interpretar Neusa Suely, a personagem de Plínio Marcos de Navalha na carne, em nova adaptação cinematográfica, dessa vez dirigida por Neville d’Almeida.


Filmografia

Sinal vermelho – as fêmeas, 1972, Fauzi Mansur
A super fêmea, 1973, Aníbal Massaini Neto
Anjo loiro’ (1973), Alfredo Sternheim
Macho e fêmea, 1974, Ody Fraga
As mulheres que fazem diferente, episódio Uma delícia de mulher, 1974, Adnor Pitanga
Essa gostosa brincadeira a dois, 1974, Victor di Mello
As delícias da vida, 1974, Maurício Rittner
Intimidade, 1975, Michael Sarne
Perdoa-me por me traíres, 1980, Braz Chediak
Eu te amo, 1981, Arnaldo Jabor
Bonitinha mas ordinária, 1981, Braz Chediak
Amor estranho amor, 1982, Walter Hugo Khouri
Dora doralina, 1982, Perry Salles
Quilombo, 1984, Carlos Diegues
Amor voraz, 1984, Walter Hugo Khouri
Doida demais, 1989, Sérgio Rezende
O quinto macaco, 1990, Éric Rochat
Forever, 1991, Walter Hugo Khouri
Navalha na carne, 1997, Neville d’Almeida
Xuxa e os duendes 2 – no caminho das fadas, 2002, Rogério Gomes e Paulo Sérgio Almeida

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.