Ano 20

Violeta Ferraz

*1903, +04 de novembro de 1982 - *Lisboa - Portugal


Uma das musas das chanchadas, gênero musical e carnavalesco que lotava os cinemas nas décadas de 1940 e 50 com suas comédias ingênuas, Violeta Ferraz divertia o público com sua persona histriônica, em que sua atuação vinha sempre marcada por muitas caras e bocas inacreditáveis e um humor pra lá de escrachado.

Nascida em Portugal, Violeta Ferraz conquistou o público dos cinemas, notadamente nas várias chanchadas em que atuou e das quais foi uma de suas mais impagáveis comediantes. Sua estreia no cinema se deu em 1939, no filme Está tudo aí, dirigida por Mesquitinha, que também atuou no filme. Daí para a frente Violeta Ferraz, que vinha do teatro musical, encontrou nas chanchadas um espaço perfeito para o seu talento – curiosamente só atuou em um filme da Atlântida, as chanchadas em que participou foram feitas em outros estúdios.

Entre as personagens que Violeta Ferraz interpretou, pelo menos uma é clássica: a masculinizada Madame Pau Pereira em É fogo na roupa, de Watson Macedo. A atriz teve outros ótimos momentos, como em O petróleo é nosso, também dirigida pelo mestre Macedo. 


Filmografia

Está tudo aí, 1939, Mesquitinha
Romance proibido, 1944, Adhemar Gonzaga
No trampolim da vida, 1945, Franz Eichhorn
Caídos do céu, 1946, Luiz de Barros
Asas do Brasil, 1947, Moacyr Fenelon
Pinguinho de gente, 1949, Gilda de Abreu
Agüenta firme isidoro, 1951, Luiz de Barros
É fogo na roupa, 1952, Watson Macedo
O petróleo é nosso, 1954, Watson Macedo
Carnaval em marte, 1955, Watson Macedo
O grande pintor, 1955, Victor Lima
O feijão é nosso, 1955, Victor Lima
Quem sabe, sabe, 1956, Luiz de Barros
O golpe, 1956, Carlos Manga
Rico ri à toa, 1957, Roberto Farias
Pega ladrão, 1957, Alberto Pieralisi
No mundo da Lua, 1958, Roberto Farias
Minha sogra é da polícia, 1958, Aloísio T. de Carvalho
O batedor de carteiras, 1959, Aluízio T. Carvalho
Briga, mulher e samba, 1960, Sanin Cherques
Quero essa mulher assim mesmo, 1963, J. P. de Carvalho e Ronaldo Lupo
Cômicos e mais cômicos, 1971, Jurandyr Passos Noronha

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.