Wilza Carla
*29 de outubro de 1935, +18 de junho de 2011
Cena de Os monstros de babaloo, 1971, Elyseu Visconti
Wilza Carla tem uma filmografia das mais extensas do cinema nacional, em que figuram cerca de 45, da metade da década de 1950 até os anos 80.
Wilza Carla começou a carreira como vedete do teatro de revista, época em que tinha um corpo escultural. Sua estreia no cinema se dá em 1955, no filme Chico viola não morreu, iniciando uma carreira de vários títulos, no veículo que se tornou o seu preferido. Na TV, suas passagens mais importantes foram a dona Redonda de Saramandaia, a novela marco de Dias Gomes - atua em outras -, e como jurada dos programas Sílvio Santos e Raul Gil. Wilza Carla desenvolveu sua trajetória cinematográfica no período que vai das chanchadas, passando pelas pornochanchadas – que usavam sua gordura inclusive como mote cômico – e com participações em filmes fundamentais como Macunaíma e Guerra conjugal - ambos de Joaquim Pedro de Andrade.
Outros bons momentos são em Ainda agarro essa vizinha, de Pedro Carlos Róvai, e, sobretudo, em Os monstros de babaloo, de Elyseu Visconti. Wilza Carla atuou em filmes de cineastas de estilos diversos, como Luiz de Barros, Carlos Hugo Christensen, Reginaldo Farias, J. B. Tanko e Carlos Coimbra. Na década de 90, a atriz sofre graves problemas de saúde por causa da diabetes e se afasta da carreira artística, vindo a falecer com 18 de junho de 2011.
Filmografia
Chico viola não morreu, 1955, Ronán Viñolt Barreto
Trabalhou bem genival, 1955, Luiz de BarrosLeonora dos sete mares, 1955, Carlos Hugo ChristensenGenival é de morte, 1956, Aluízio T. de CarvalhoTem boi na linha, 1957, Aluízio T. de CarvalhoMinha sogra é da polícia, 1958, Aluízio T. de CarvalhoAs aventuras de chico valente, 1968, Ronaldo Lupo
Palmeiras negras, 1968, Lars-MagnusLindgrenO rei da pilantragem, 1969, Jacy CamposMacunaíma, 1969, Joaquim Pedro de AndradeO impossível acontece, episódio O reimplante, 1969, Anselmo DuarteOs herdeiros, 1970, Carlos DieguesPra quem fica tchau, 1970, Reginaldo FariaOs monstros de babaloo, 1971, Elyseu Visconti
Ipanema toda nua, 1971, Líbero MiguelCômicos e mais cômicos, 1971, Jurandyr Passos NoronhaSalve-se quem puder, 1972, J. B. TankoMais ou menos virgem, 1973, Mozael SilveiraAinda agarro essa vizinha, 1974, Pedro Carlos RovaiAs loucuras de um sedutor, 1975, Alcino DinizUm soutien para papai, 1975, Carlos Alberto de Souza BarrosGuerra conjugal, 1975, Joaquim Pedro de AndradeCom as calças na mão, 1975, Carlos MossySocorro! eu não quero morrer virgem, 1976, Roberto MauroAs massagistas profissionais, 1976, Carlos MossyA ilha das cangaceiras virgens, 1976, Roberto MauroO vampiro de copacabana, 1976, Xavier de OliveiraSerá que ela aguenta?, 1977, Roberto MauroAs eróticas profissionais, 1977, Mozael SilveiraCostinha e o king mong, 1977, Alcino Diniz
Os pastores da noite, 1977, Marcel CamusSeu florindo e suas duas mulheres, 1978, Mozael Silveira
Loucuras... o bumbum de ouro, 1979/83, Carlos ImperialSexo às avessas, 1982, Fauzi MansurO rei da boca, 1982, Clery CunhaOs campeões, 1982, Carlos Coimbra
Põe devagar... bem devagarinho, 1983, Tony Rabatoni
Vai e vem à brasileira, 1983, Manuel Carlos Semião da Silva
O menino arco-íris, 1983, Ricardo Bandeira
Padre pedro e a revolta das crianças, 1984, Francisco CavalcantiBacanal na ilha da fantasia, 1984, Hércules BresegheloClube do sexo, 1984, Rubem ReyMulher de proveta, 1984, José Rady
Made in Brazil, episódio Fim de semana impossível, 1985, Carlos Nacimbeni
Prisioneiro do rio, 1988, Lech Majewski
Cena de Os monstros de babaloo, 1971, Elyseu Visconti
Palmeiras negras, 1968, Lars-MagnusLindgren
Ipanema toda nua, 1971, Líbero Miguel
Os pastores da noite, 1977, Marcel Camus
Loucuras... o bumbum de ouro, 1979/83, Carlos Imperial
Põe devagar... bem devagarinho, 1983, Tony Rabatoni
Vai e vem à brasileira, 1983, Manuel Carlos Semião da Silva
O menino arco-íris, 1983, Ricardo Bandeira
Made in Brazil, episódio Fim de semana impossível, 1985, Carlos Nacimbeni
Prisioneiro do rio, 1988, Lech Majewski