Ano 20

Zélia Hoffman

*15 de novembro de 1924, +29 de outubro de 2007 - *Rio de Janeiro - RJ

Cena de Salário mínimo, 1970, Adhemar Gonzaga
Cena de Salário mínimo, 1970, Adhemar Gonzaga
Entre tantas estrelas do cinema brasileiro está a carioca Zélia Hoffman. Com um curriculo cinematográfico que vai dos anos 1950 aos 70, a atriz, que também atuou no teatro e na televisão, foi dirigida por mestres como Roberto Farias, Carlos Manga, Adhemar Gonzaga e José Mojica Marins.  

Zélia Hoffman começou sua carreira artística na televisão, passando pelas pioneiras TV Tupi e Excelsior até a Globo. Durante essa trajetória, apresentou programas como A grande parada e atuou em programa humorístico de Chico Anysio como Maria Tereza, esposa do Coronel Limoeiro. A atriz estreou em 1958 no filme No mundo da lua, um dos primeiros trabalhos do cineasta Roberto Farias, e que reunia os talentos cômicos de Walter D’Avila, Violeta Ferraz, Consuelo Leandro e Nancy Wanderley.  Seus dois filmes seguintes foram dirigidos por Carlos Manga, um dos maiores mestres das chanchadas, Pintando o sete e As sete evas.   

Zélia Hoffman entra os anos 70 atuando no último filme dirigido por outro mestre, Adhemar Gonzaga, Salário mínimo. Realizado pelo criador da Revista Cinearte e do estúdio de cinema Cinédia, o filme foi bem recebido pela crítica da época. Nesses mesmos anos 70, a atriz atuaria, em mais cinco filmes, entre eles, sob a direção de José Mojica Marins – o Zé do Caixão, em A virgem e o machão; e de Jece Valadão em Nós, os canalhas.   A atriz tem ótimo momento em Soninha toda pura (1971), de Aurélio Teixeira.

 
Filmografia

No mundo da lua, 1958, Roberto Farias
Pintando o sete, 1960, Carlos Manga
As sete evas, 1962, Carlos Manga
Sangue na madrugada, 1964, Jacy Campos
Salário mínimo, 1970, Adhemar Gonzaga
Se meu dólar falasse, 1970, Carlos Coimbra
Soninha toda pura, 1971, Aurélio Teixeira
A virgem e o machão, 1974, José Mojica Marins
Nós, os canalhas, 1975, Jece Valadão
Varão de ipanema, 1976, Luiz Antônio Piá

Foto: Fonte/ "50 Anos de Cinédia", de Alice Gonzaga

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.