Ano 20

Zezé Motta

*27 de junho de 1944 - Campos dos Goitacazes - RJ

Cena de Xica da silva, 1976, Carlos Diegues
Cena de Xica da silva, 1976, Carlos Diegues
Uma das mais carismáticas artistas brasileiras, Zezé Motta é atriz de sucesso e importância no cinema e na televisão, e também cantora de talento, cuja discografia abriga um primeiro disco essencial com canções como `Magrelinha´, `Dores de Amores´ e `Rita Baiana`.

Antes de estrear no cinema, em 1970, no episódio Transplante de mãe, de Sebastião de Souza, do longa Em cada coração um punhal, Zezé Motta passou por dois momentos importantes nas artes cênicas brasileiras: participou da peça Roda viva, de Chico Buarque em 1967, e da novela que revolucionou a teledramaturgia brasileira, Beto rockfeller, em 1968. No cinema, consagrou-se alguns anos depois, em 1976, como protagonista em Xica da silva, sucesso nacional e internacional, dirigido por Carlos Diegues - de quem é uma das atrizes prediletas e vai atuar em vários de seus filmes.

Seja no canto, pela bela voz, ou pela interpretação, em que é capaz de compor personagens que vão da sensualidade em Xica da silva até o recato em Tieta do agreste, e do cinismo em Anjos da noite até a sobriedade em Dias melhores virão, Zezé Motta é amada por um legião de fãs. A atriz tem também uma importante participação no processo da inserção do artista negro no mercado de trabalho, seja por sua própria história, seja pelo site de cadastro de artistas negros que criou e é referência no país para produtores nacionais e internacionais - o CIDAN.


Filmografia

Em cada coração um punhal, episódio Transplante de mãe, 1970, Sebastião de Souza
Cléo e daniel, 1970, Roberto Freire
Vai trabalhar vagabundo, 1973, Hugo Carvana
Um varão entre as mulheres, 1974, Victor di Mello
A rainha diaba, 1974, Antonio Carlos Fontoura
Banana mecânica, 1974, Braz Chediak
Xica da silva, 1976, Carlos Diegues
Cordão de ouro, 1977, Antônio Carlos Fontoura
A força de xangô, 1977, Iberê Cavalcanti
Se segura, malandro, 1977, Hugo Carvana
Ouro sangrento, 1978, César Ladeira Filho
Tudo bem, 1978, Arnaldo Jabor
Águia na cabeça, 1984, Paulo Thiago
Quilombo, 1984, Carlos Diegues
Para viver um grande amor, 1984, Miguel Faria Jr.
Sonhos de menina moça, 1987, Tereza Trautman
Jubiabá, 1987, Nelson Pereira dos Santos
Anjos da noite, 1987, Wilson Barros
Natal da portela, 1988, Paulo César Saraceni
Prisioneiro do rio, 1988, Lech Majewski
Mestizo, 1988, Mario Handler
Dias melhores virão, 1989, Carlos Diegues
O gato de bota extraterrestre, 1990, Wilson Rodrigues
Tieta do agreste, 1996, Carlos Diegues
O testamento do senhor napumoceno, 1997, Francisco Manso
Orfeu, 1999, Carlos Diegues
Nasci mulher negra, 1999, Maria Luísa Mendonça
Cronicamente inviável, 2000, Sérgio Bianchi
O poeta de sete faces, 2002, Paulo Thiago
Terra de quilombos – espaços de liberdade, 2002, Renato Barbieri
Xuxa e os duendes 2 - no caminho das fadas, 2002, Paulo Sérgio Almeida
Saudade - Sehnsucht, 2003, Jurgen Bruning
Viva sapato!, 2003, Luiz Carlos Lacerda
Carolina, 2003, curta, Jeferson De
A idade do homem, 2004, Afonso Nunes
Xuxa e o tesouro da cidade perdida, 2004, Moacyr Góes
Quanto vale ou é por quiilo?, 2005, Sérgio Bianchi
O amigo invisível, 2006, Maria Letícia
Cobrador: in god we trust, 2006, Paul Leduc
Kinshasa palace, 2006, Zeka Laplaine
Deserto feliz, 2007, Paulo Caldas
A ilha dos escravos, 2008, Francisco Manso
Xuxa em o mistério da feiurinha, 2009, Tizuka Yamasaki
Bom dia, eternidade, 2010, Rogério de Moura
Bróder, 2011, Jeferson De

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.