Ano 20

Betse de Paula

Rio de Janeiro - RJ

Foto: João Gaudenzi Fonte: Filme B -
Foto: João Gaudenzi Fonte: Filme B - "Quem é Quem"
Betse de Paula nasceu no Rio de Janeiro, em família com tradição no cenário artístico – o pai é o cineasta Zelito Viana; o tio é o humorista Chico Anysio; e o irmão é o ator Marcos Palmeira.

Antes de estrear como diretora, Betse de Paula desenvolveu outras atividades no cinema, como assistente de direção, assistente de montagem e continuísta. Em Avaeté – semente da vingança, de Zelito, em 1985, foi continuísta; em Noite, de Gilberto Loureiro, também em 1985, foi assistente de montagem.

Como cineasta, seus primeiros filmes foram no formato curta-metragem: S.O.S. brunet (1986), Por dúvida das vias (1988), Feliz aniversário, urbana (1996), Leo 1313 (1997), e The book is on the table (1999).

Por dúvida das vias é um dos grandes curtas dos anos 1980, ano do “boom” do formato. Com grande elenco, que inclui nomes como Sílvia Buarque, Marieta Severo, Louise Cardoso, Marcos Palmeira, Carlos Gregório e Hugo Carvana, o filme acompanha a via-crúcis de uma estagiária de jornalismo às voltas com uma reportagem em uma repartição pública. O filme recebeu o prêmio de Melhor Curta pelo Júri Popular do Festival de Gramado.

Feliz aniversário, urbana, que tem no elenco Andrade, Eliana Carneiro, Malu Moraes e Torquato, é outro curta de sucesso, premiado em vários festivais – Festival de Brasília/96: Melhor Filme, Atriz e Trilha Sonora; Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba/97: Melhor Atriz e Prêmio Especial de Júri; XX Guarnicê de Cine e Vídeo do Maranhão/97: Melhor Atriz.

Betse de Paula assinou o roteiro do episódio Samba do grande amor, do longa Veja essa canção (1999), de Carlos Diegues.

Em 2001, Betse de Paula estreia como diretora de longas com a comédia romântica O casamento de louise. Protagonizado por duas musas da cineasta, Sílvia Buarque e Dira Paes, o filme é uma grata surpresa e com ótimo apelo popular. O casamento de louise conta a história de Sílvia, a patroa, e Dira, a empregada, às voltas com encontros e desencontros amorosos.

Em 2002, Betse de Paula dirige seu segundo longa, a comédia Celeste & estrela. Protagonizado por Dira Paes e Fábio Nasar, o filme conta a história de uma realizadora de curtas e seu sonho de dirigir um longa. Contemplado no projeto de baixo orçamento da Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, o filme tem diálogos assinados por José Roberto Torero – roteiro de Betse, Torero e Júlia de Abreu - e abriu a 35ª edição do Festival de Brasília.

Em 2005, Betse de Paula realizou mais um curta, As andanças de nosso senhor sobre a terra, com André Barros e Edgar Amorim.

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