Paula Lavigne
*31 de março de 1969 - Rio de Janeiro - RJ
Paula Lavigne nasceu no Rio de Janeiro em 31 de março de 1969. Depois de uma carreira de atriz, vai para trás das câmeras e se revela como produtora de sucesso no cinema nacional.
Paula Lavigne estreou como atriz na década de 1980. Em 1986, atua na minissérie Anos dourados, de Gilberto Braga, como Marli. No cinema, tem expressiva participação em O cinema falado, também em 1986, estreia do compositor e cantor Caetano Veloso como cineasta. Na época, Paula Lavigne se casa com Caetano, ela com 17 anos, ele com 44.
Com o casamento, Paula Lavigne vai se afastando aos poucos da carreira de atriz, que se encerra uma década depois com a atuação na novela Explode coração (1995), de Glória Perez. Durante esse período, atua nas novelas Brega & chique (1987), de Cassiano Gabus Mendes, Vale tudo (1988), de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basseres, Lua cheia de amor (1990), de Maria Carmen Barbosa, Pátria minha (1994), de Gilberto Braga, e na minissérie Contos de verão (1993), de Domingos de Oliveira.
No cinema, atua em Um trem para as estrelas, (1987), de Carlos Diegues, e Sermões – a história de antônio vieira (1989), de Júlio Bressane.
A grande mudança na trajetória de Paula Lavigne se dá em 1996, ao receber o convite do cineasta Carlos Diegues para produzir a trilha sonora do filme Tieta do agreste, assinada por Caetano Veloso. Em 1999, eles repetem a dobradinha em Orfeu (1999).
Paula Lavigne entra em sociedade na Natasha Records, e, durante um tempo, representa a Disney em trilhas sonoras. Depois, torna-se proprietária e expande o raio de ação para a produção de filmes.
Paula Lavigne inicia parceria bem-sucedida com Guel Arraes com um grande sucesso, Lisbela e o prisioneiro, dirigido por Arraes em 2003. Os dois voltam a trabalhar juntos na produção de O coronel e o lobisomem, dirigido por Maurício Farias, em 2005.
Outros filmes produzidos por Lavigne são Benjamim (2003), de Monique Gardenberg, Meu tio matou um cara (2004), de Jorge Furtado, e um dos maiores sucessos dos últimos anos do cinema brasileiro, 2 filhos de francisco, de Breno Silveira – em que é produtora associada.
Em 2007, Paula Lavigne volta a trabalhar com Monique Gardenberg – assina a produção de Ó pai ó.
Já com Guel Arraes volta a trabalhar em Romance (2008), e O bem amado (2010).
Assina a produção de Reis e ratos (2012), de Mauro Lima.
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