Ano 20

Yara Cortes

*22 de setembro de 1921, +17 de outubro de 2002 - *Rio de Janeiro - RJ

Cena de  Rainha diaba, 1974, Antonio Carlos da Fontoura
Cena de Rainha diaba, 1974, Antonio Carlos da Fontoura
Sucesso popular na televisão em várias novelas, Yara Cortes se eternizou também no cinema e é presença inesquecível em Rainha diaba, de Antonio Carlos da Fontoura.

Yara Cortes já demonstrava interesse na carreira artística desde o tempo dos teatrinhos na escola, mas a carreira profissional tem início em 1948, ao ingressar na companhia de teatro de Dulcina de Moraes e Odilon Azevedo com a peça Mulheres.  A atriz atua em vários espetáculos e poucos anos depois ingressa na televisão, veículo no qual desenvolverá grande trajetória. Dos trabalhos no Grande Teatro Tupi nos anos 50 às novelas da Globo até a década de 90, criou personagens que conquistaram o público, como a Carolina de O casarão (1976), de Lauro César Muniz, a dona Xepa em novela homônima de Gilberto Braga, em 1977, a Clô de Marron Glacê (1979/80), de Cassiano Gabus Mendes, a Maroca de A viagem (1994), de Ivani Ribeiro, e muitas outras. A estreia no cinema se dá na primeira fase de sua carreira, em 1959, com O palhaço o que é? , de José Cajado Filho, filme coproduzido pela Atlântida.

A carreira de Yara Cortes no cinema está situada entre os anos 60 e 70. Atua em O rei da pilantragem (1969), de Jacy Campos; Viver de morrer (1972), de Jorge Ileli; Jerônimo, o herói do sertão (1972), de Adolpho Chadler; e tem bom momento em Obsessão (1973), de Jece Valadão. Sua grande atuação se dá em Rainha diaba (1974), de Antonio Carlos da Fontoura, filme baseado na história de Madame Satã, com interpretação magnífica de Milton Gonçalves como o protagonista. No filme, ela é Violeta, a bandida dona do bordel e de boca de fumo do bando da Diaba. Em personagem oposto às mulheres do bem que vai interpretar nas novelas, sua Violeta é cruel e marcante, nesse que é um dos grandes filmes da década de 70. Depois disso, Yara Cortes abandona o cinema e privilegia a carreira na TV.

 

Filmografia

O palhaço o que é?, 1959,  José Cajado Filho
O rei da pilantragem, 1969, Jacy Campos
Viver de morrer, 1972, Jorge Ileli
Jerônimo, o herói do sertão, 1972, Adolpho Chadler
Obsessão, 1973, Jece Valadão
Rainha diaba, 1974, Antonio Carlos da Fontoura

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.