Excelente e bela atriz, Nadyr Fernandes tem carreira de destaque no teatro, na televisão e no cinema.
Nadyr Fernandes começou a carreira em desfiles de miss em São Paulo. Estreia em novelas como Sandra, em O grande segredo (1967), de Marcos Rey, exibida na TV Excelsior. A partir daí atua em produções de várias emissoras: Carolina em As Pupilas do Senhor Reitor, de Lauro César Muniz (1970/71) na Record; Ziza em Rosa dos Ventos (1973), de Teixeira Filho, na Tupi; e Nadir em Pecado Capital (1975), de Janete Clair, na Globo. No início da carreira no cinema, Nadyr Fernandes participa de filmes importantes, como São Paulo S.A. (1965), de Luis Sérgio Person.
Mas sua grande primeira atuação se dá em O anjo assassino (1967), de Dionísio Azevedo, pela qual recebe menção honrosa no Festival de Cabo Frio, ao lado de Flora Geny. No início da década de 1970, atua nas produções 2000 anos de confusão, comédia protagonizada por Dedé Santana e que marca a estreia solo do cineasta Fauzi Mansur em longas; O enterro da cafetina (1970), de Alberto Pieralisi; e Balada dos Infiéis (1970), de Geraldo Santos Pereira. E é novamente o encontro com Dionísio Azevedo que vai garantir à atriz outra grande atuação em A virgem (1973), em que está exuberante como Tina, integrante de uma turma que professa ideais hippies de amor livre.
Depois de atuar em filmes de Osvaldo de Oliveira e Ody Fraga, Nadyr Fernandes tem outro momento de destaque como Maria Sorvete em A virgem e o machão (1974), de J. Avelar (pseudônimo de José Mojica Marins), em que é prostituta seduzida pelo galã da fita, Aurélio Tomassini. E tem em O leito da mulher amada (1975) de Egídio Éccio, uma de suas atuações mais exaltadas. O encontro com o cineasta Cláudio Cunha lhe reserva outro grande momento como uma atriz decadente em Snuff – vítimas do prazer (1977), um dos filmes prediletos da atriz.
Filmografia
Escravo do amor das amazonas, 1957, Curt Siodmak
São Paulo S.A., 1965, Luis Sérgio Person
Três histórias de amor, 1966, de Alberto D´Aversa
O anjo assassino, 1967, Dionísio Azevedo
2000 anos de confusão, 1969, Fauzi Mansur
O enterro da cafetina, 1970, Alberto Pieralisi
Balada dos infiéis, 1970, Geraldo Santos Pereira
Cordélia, Cordélia, 1971, Rodolfo Nani
A virgem, 1973, Dionísio Azevedo
Trindad... É meu nome, 1973, Edward Freund
Os garotos virgens de Ipanema, 1973, Osvaldo de Oliveira
Adultério, as regras do jogo, 1974, Ody Fraga
A virgem e o machão, 1974, J. Avelar (José Mojica Marins)
Kung Fu contra as bonecas, 1975, Adriano Stuart
O leito da mulher amada, 1975, Egídio Éccio
O sexualista, 1975, Egídio Éccio
O incrível seguro de castidade, 1975, Roberto Mauro
As desquitadas em lua de mel, 1976, Victor di Mello
E as pílulas falharam, 1976, Carlos Alberto Almeida
Snuff - vítimas do prazer, 1977, Cláudio Cunha
Os melhores momentos da pornochanchada, 1978, Victor di Mello e Lenine Otoni