Nascida em Porto Alegre, em 1968, Leila Hipólito é cineasta revelada com o Cinema da Retomada.
Radicada no Rio de Janeiro (RJ), onde graduou-se em Ciências Econômicas pela UFRJ, Leila Hipólito iniciou a carreira no cinema como fotógrafa. Ela assina a direção de fotografia do curta O coringa (1993), de David Franca Mendes, pelo qual é também a produtora ao lado do cineasta – exibido em vários festivais, recebeu o prêmio de Melhor Roteiro para França Mendes no Festival de Brasília, em 1993.
Depois de realizar Totó 100, premiado pelo Júri no Festival do Minuto, em 1997, dirige o premiado curta Decisão, em que assina também o roteiro e a produção – essa última dividida com Isabelle Tanugi.
Protagonizado por Letícia Sabatella e Murilo Benício, o filme conta a história de um casal aparentemente improvável. Decisão recebeu vários prêmios em festivais, entre eles o de Melhor Filme, Melhor Ator e Prêmio da Crítica em Gramado 1997; Melhor Filme (Júri Popular), Melhor Roteiro no Vitória Cine Vídeo 1997; e Melhor Ator no Guarnicê 1998.
Em 2001, Leila Hipólito dirige o documentário Antonio Dias – o país inventado, sobre o artista plástico paraibano, que na década de 1960 mudou-se para a França, depois Itália e Alemanha. O filme não é lançado nos cinemas, sai diretamente em DVD.
Leila Hipólito estreia em longas de ficção com As alegres comadres (2003). Protagonizado por Zezé Polessa, Elisa Lucinda, Guilherme Karan e Ernani Moraes, o filme, uma adaptação de As alegres comadres de Windsor, de Shakespeare, é comédia repleta de trapaças, trambiques e picardias, e se passa na cidade mineira de Tiradentes, no século XIX.
As alegres comadres participou de festivais no Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, Belém, Gramado e Vitória da Conquista.
Leila Hipólito tem carreira também na televisão e no teatro – ela dirigiu os atores Roberto Bomtempo e Symone Strobel nos palcos em Tomo suas mãos nas minhas.