Cláudia Moraes
Crédito: Alexandre Campbell - Publicação Quem é Quem/Filme B
A cenógrafa Cláudia Moraes é graduada em Arquitetura, e tem trabalhos no cinema, na televisão e no teatro.
O início da trajetória no cinema se dá em 1988, no filme Heróis trapalhões – uma aventura na selva, dirigido por José Alvarenga Jr., como assistente de cenografia.
Quem assina a direção de arte desse filme é Yurika Yamasaki, e a partir daí Cláudia Moraes vai trabalhar em muitos filmes em parceria com a irmã da cineasta Tizuka Yamasaki, atuando não só em filmes dos Trapalhões como também nos dirigidos por Tizuka.
Com Os Trapalhões, Cláudia Moraes trabalha com Yurika em O casamento dos Trapalhões (1988), de José Alvarenga Jr. – inspirado no filme Sete noivas para sete irmãos; A princesa Xuxa e os Trapalhões (1989), de José Alvarenga Jr.; - filme que reunia pela quarta vez, com Renato Aragão, e pela terceira vez com o quarteto, a apresentadora Xuxa Meneghel, agora com o nome aparecendo no título do filme; e Os Trapalhões na terra dos monstros (1989), de Flávio Migliaccio – inspirado nos filmes Guerra nas estrelas e História sem fim.
Já nos filmes dirigidos por Tizuka Yamasaki, com direção de arte de Yurika, Cláudia Moraes trabalha em Lua de cristal (1990), grande sucesso de bilheteria de Xuxa; Fica comigo (1996), filme protagonizado por Antônio Fagundes e Luciana Rigueira, sobre adoção; O noviço rebelde (1997), filme que marcou o retorno de Renato Aragão ao cinema; e Gaijin – ama-me como sou (2005), continuação do sucesso Gaijin – os caminhos da liberdade (1980), primeiro longa da cineasta.
No filme seguinte de Renato Aragão, O trapalhão e a luz azul (1999), de Paulo Aragão e Alexandre Boury, Cláudia assina com Oswaldo Lioi a cenografia, em filme que conta mais uma vez com direção de arte de Yurika.
Cláudia Moraes é a cenógrafa de O homem nu (1997), segunda adaptação de novela de Fernando Sabino, dessa vez dirigida por Hugo Carvana. Assina também a cenografia de O viajante (1999), último filme da trilogia sobre obra do escritor Lúcio Cardoso, dirigido por Paulo César Saraceni.
Outros filmes da década de 1990 em que trabalha são Sonho de verão (1990), de Paulo Sérgio Almeida; e O gaúcho negro (1991), de Jessel Buss.
Nos anos 2000, Cláudia Moraes volta a trabalhar em parceria com Yurika Yamasaki em Lavoura arcaica (2001), a bela adaptação do romance de Raduan Nassar que marcou a estreia no cinema de Luiz Fernando Carvalho.
Crédito: Alexandre Campbell - Publicação Quem é Quem/Filme B