Ano 20

Letizia Quaranta

*30 de dezembro de 1895, +09 de janeiro de 1977 – Turim – Itália

Crédito: Revista Selecta - Quase Catálogo 3 – Estrelas do Cinema Mudo Brasil 1908-1930
Crédito: Revista Selecta - Quase Catálogo 3 – Estrelas do Cinema Mudo Brasil 1908-1930
Letizia Quaranta é a protagonista de A esposa do solteiro.

Letizia Quaranta começou a carreia de atriz na Itália, onde vai atuar em muitos filmes desde o ano de 1912 e se tornar uma das estrelas do cinema mudo no país – Addiogiovinezza (1913), de Nino Oxilia, como Elena, e Nerone e Agrippina (1918), de Mario Caserini, como Ottavia, são alguns de seus filmes italianos. Segundo a publicação Quase Catálogo 3 – Estrelas do Cinema Mudo Brasil 1908 – 1930, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda, ela era casada com o cineasta Carlo Campogalliani – o cineasta a dirigiu em curtas-metragens e também em longas como Da boxeur a detective (1916) e L´isola tenebrosa (1916). A atriz atua em filmes em outros países também, como Argentina e Brasil.

Letizia Quaranta atua no média-metragem Rosa de sangue (1924), dirigido pelo seu marido, Carlo Campogalliani, e por Luiz de Barros, em que protagoniza – o filme tem também o nome de Rosa cor de sangue. Mas é o longa A esposa do solteiro (1925), também dirigido por Carlo Campogalliani e produzido por Paulo Benedetti, o seu maior sucesso no cinema brasileiro.  No filme, que tem locações em Buenos Aires e no Rio de Janeiro, a atriz interpreta Naya, a heroína que troca a Argentina pelo Brasil, deixando no seu país um passado em que cometeu um ato de contravenção. O IMDB e o Dicionário de Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro, de Antônio Leão, registram ainda na filmografia da atriz o filme Amor de apache (1930) – no IMDB o filme consta como sendo dirigido por Luiz de Barros; já no Dicionário de Filmes Brasileiros Curta e Média Metragem, de Antônio Leão, o Amor de Apache que está creditado é de 1924 e foi dirigido por Jardel Jercolis,sendo que o nome da atriz não consta no elenco.


Filmografia

Rosa de sangue (Rosa cor de sangue), 1924, média, Carlo Campogalliani e Luiz de Barros
A esposa do solteiro, 1925, Carlo Campogalliani

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.