Carmem Verônica
*12 de junho de 1933 - *Recife - Pernambuco
Cena de A espião que entrou em fria
Carmem Verônica é A espiã que entrou em fria.
Carmem Verônica começou a carreira artística como vedete nos shows de Carlos Machado aos 16 anos. Bela e de corpo escultural, faz muito sucesso e é uma das Certinhas do Lalau, de Stanislaw Ponte Preta – pseudônimo de Sérgio Porto – coluna em que eram elencadas as mulheres mais belas e desejadas do país. Inicia trabalho de atriz e de comediante nos palcos e também na televisão – recebeu o prêmio Roquette Pinto como Melhor Comediante do Ano -, em programas como Noites cariocas e Teatro Psicodélico, na TV Rio, Você é o detetive e Família Trapo na Record, e Viva o gordo e Planeta dos homens, na Globo. Atua também em novelas – um grande sucesso é como Mary Montilla em Belíssima (2005/2006),, em que faz dobradinha hilária com Íris Bruzzi. Nos palcos, além do Teatro de Revista, faz sucesso também em espetáculos como As tias (1996), de Mauro Rasi. A atriz começa a carreira no cinema em produção da Atlântida em Aí vem a alegria (1959), de Cajado Filho.
Carmen Verônica é a rumbeira cubana Lolita em Aí vem a alegria, uma vilã que infernizará a vida da mocinha vivida por Sonia Mamede. Já é Amor para três (1960), dirigido pelo grande Carlos Hugo Christensen, é Estela, a amante do médico interpretado por Fábio Cardoso. O grande momento da atriz vem em A espiã que entrou em fria (1967), de Sanin Cherques. No filme ela é Jane Bond, a espiã do título, em trama em que uma quadrilha internacional tenta roubar uma fórmula secreta de um cientista.
Filmografia
Aí vem a alegria, 1959, Cajado FilhoAmor para três, 1960, Carlos Hugo ChristensenA espiã que entrou em fria, 1967, Sanin Cherques
Cena de A espião que entrou em fria