A diretora de arte Carla Caffé nasceu em Santo André, São Paulo, em 1965.
Graduada em Arquitetura pela USP, tem trabalhos para o cinema, televisão, teatro e publicidade.
Carla Caffé trabalhou com o cineasta Walter Salles duas vezes.
A primeira foi ao lado de Cássio Amarante em Central do Brasil (1998), o grande sucesso internacional, premiado em vários festivais como Berlim e Globo de Ouro, além de ser indicado ao Oscar. O filme mostra o encontro entre uma trapaceira (Fernanda Montenegro) e um garoto (Vinícius Oliveira), e como essa união vai mudar a vida dos dois, além de mirar sua lente para o Brasil profundo.
Depois, assina sozinha a direção de arte O primeiro dia (1999), que Walter dirigiu ao lado de Daniela Thomas. Protagonizado por Fernanda Torres e Luiz Carlos Vasconcelos, o filme é sobre o encontro entre uma mulher abandonada pelo namorado no dia 31 de dezembro de 1999, que encontra um fugitivo da prisão. Originado de um projeto que reunia dez cineastas internacionais para contarem histórias que se passavam na entrada do ano 2000, o filme teve sobrevida e foi lançado nos cinemas como longa independente.
Com Eliana Caffé, Carla trabalha desde o primeiro filme, Kenoma (1998), em que assina a programação gráfica ao lado de Fernando Sarmento.
Depois, é a diretora de arte do ótimo Narradores de Javé (2002), um dos melhores filmes da década, protagonizado por José Dumont.
A diretora de arte tem encontro o cinema veterano de Bruno Barreto em Bossa Nova (2000), em que exerce a função ao lado de Cássio Amarante, em filme protagonizado por Amy Irving e Antônio Fagundes e adaptado do romance A senhora Simpson, do escritor Sérgio Sant´Anna.
Já em Crianças invisíveis (2005), produção internacional que reúne cineastas de vários países,
Carla Caffé assina a direção de arte para o episódio Bilú e João, dirigido por Kátia Lund.
Carla Caffé tem trabalhos também para programas de televisão, como o programa Saia Justa.