A diretora de arte, roteirista e animadora Fabiana Egrejas nasceu em Petrópolis (RJ), em 1969.
É graduada em Comunicação Visual pela PUC-RJ.
Ao lado da cineasta Rosane Svartman, dirigiu em 1991 o curta Brazilian boys. No filme, que participou do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, em 1992, duas meninas retratam em estética de quadrinhos os tipos de rapazes brasileiros. Egrejas assina também a direção de arte e a animação.
No ano seguinte, coroteiriza, com o Grupo Boato e Celso Azevedo, o curta Boato: uma autodefinitude (1992), dirigido pelo Grupo, premiado na Jornada da Bahia e no Rio-Cine Festival.
Ainda no formato curta-metragem, é uma das roteiristas – ao lado de Ferradura, Paola Barreto Leblanc e Rosane Svartman, de Maré Capoeira (2005), de Paola Barreto Leblanc, premiado na Alemanha, na Argentina e no III Amazonas Film Festival.
Novamente trabalhando com Rosane Svartman, as duas assinam o roteiro do melhor episódio de Veja esta canção (1994), de Carlos Diegues, em que o cineasta adapta para as telas músicas de Jorge Benjor, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. Svartman e Egrejas roteirizam Drão, da canção de Gil, protagonizado por Débora Bloch e Pedro Cardoso.
Fabiana Egrejas assinou a direção de arte de vários filmes: Dores de amores (2008), de Ricardo Pinto e Silva; Desenrola (2010), de Rosane Svartman; Totalmente inocentes (2012), de Rodrigo Bittencourt; De pernas pro ar 2 (2012), de Roberto Santucci.
Já no documentário Fumando espero, de Adriana Dutra, exibido como longa nos cinemas e depois como série no Canal Brasil, assinou as vinhetas de animação.
Tem trabalhos também na televisão, como o seriado Flora encantada (1999), protagonizado por Angélica na Globo.