Ano 20

Isolda Cresta

*18 de junho de 1929, +4 de abril de 2009 – *São Paulo – SP


Isolda Cresta é ótima presença em O monstro de Santa Tereza.

Isolda Cresta começou a carreira artística no teatro. A descoberta como atriz se dá já depois de casada e mãe de duas filhas pré-adolescentes. Entra na Fundação Brasileira de Teatro e tem como professores mestres como Dulcina de Moraes, Adolfo Celi, Maria Clara Machado, Junito Brandão e Cecília Meirelles. A estreia profissional ocorre em 1960, em Sangue no domingo, de Walter Durst, dirigida por Ziembinski. A partir daí desenvolve importante trajetória nos palcos:  Frenesi, Um bonde chamado desejo – Prêmio da Crítica de Melhor Atriz Coadjuvante -, Electra – quando é presa pelo Dops e a classe artística se une em protestos -, As troianas, Édipo rei, Verde que te quero verde, O avarento, Botequim – Prêmio Governador do Estado de Melhor Atriz 1973, Gota d´água e Woyzeck são alguns de seus trabalhos. Na década de 1960, participa da militância política e integra o MR-8. Na televisão, estreia no Grande Teatro Tupi, depois atua em episódio do seriado 222000 - Cidade aberta, na Globo, em 1965, ano da estreia da emissora, e tem destaque como Odete em O bem amado (1973). A estreia no cinema acontece em Viagem aos seios de Duília (1964), a bela adaptação do conto de Aníbal Machado dirigida por Carlos Hugo Christensen, e em Um ramo para Luíza (1964), dirigido por J.B. Tanko.

Isolda Cresta atua em O segredo da rosa (1974), único filme dirigido pela atriz Vanja Orico. Na trama, ela interpreta personagem com seu nome, Isolda, uma mulher rica e viciada. Em O desconhecido (1978), de Ruy Santos, ela é Aurélia, a proprietária de uma fazenda imersa em velhos hábitos feudais.  Já em  O namorador (1978), no episódio Quem casa quer casa, dirigido por Adnor Pitanga, é a sogra da personagem interpretada por Neila Tavares.  É em O monstro de Santa Tereza (1978), de William Cobbett, que a atriz tem um de seus grandes momentos nas telas como Angélica, em trama em que dois funcionários públicos enamorados se comportam como um barão e uma condessa.  Isolda Cresta atua ainda em filmes de Antônio Carlos da Fontoura, Alex Viany, Perry Salles, Adélia Sampaio, Sérgio Rezende e Arturo Uranga.


Filmografia

Viagem aos seios de Duília, 1964, Carlos Hugo Christensen
Um ramo para Luíza, 1964, J.B. Tanko
O segredo da rosa, 1974, Vanja Orico
Rainha Diaba, 1974, Antônio Carlos da Fontoura
O desconhecido, 1978, Ruy Santos
O namorador, episódio Quem casa quer casa, 1978, Adnor Pitanga
O monstro de Santa Tereza, 1978, William Cobbett
Dora Doralina, 1978/1982, Perry Salles
A noiva da cidade, 1979, Alex Viany
Amor maldito, 1984, Adélia Sampaio
O homem da capa preta, 1986, Sérgio Rezende
Era uma vez..., 1993, Arturo Uranga

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.