Stella Freitas foi premiada em Gramado por sua atuação em Stelinha.
Stela Freitas começou a carreira no teatro ainda nos tempos de colégio, aos 12 anos. Tem formação em artes cênicas pela EAD – Escola de Arte Dramática, em São Paulo, onde atua em suas primeiras peças, como Boca de ouro, de Nelson Rodrigues, e A morta, de Oswald de Andrade. Em 1976, radica-se no Rio de Janeiro e atua em Os IKS, com direção de Celso Nunes. Faz sucesso em Lição de anatomia e atua em outras peças como O doente imaginário, Tio Vânia e Querida mamãe. Os primeiros trabalhos na televisão foram nos Especiais de Teatro, da TV Cultura, em 1972. Na Globo, atua como Cuca em Sítio do pica pau amarelo (1978 a 1980), no qual permaneceu durante três anos, e em muitos programas humorísticos como Chico Anysio Show, Escolinha do professor Raimundo e Zorra total. A estreia em novelas ocorre em Sassaricando (1987/88), de Sílvio de Abreu, em que faz sucesso como a empregada Dinalda – depois atua em muitas outras como Era uma vez (1998), Senhora do destino (2004/2005), Ribeirão do tempo (2010) e Balacobaco (2012). A atriz estreia no cinema em A árvore dos sexos (1977), de Sílvio de Abreu.
Stella Freitas tem ótimo momento em Das tripas coração (1982), de Ana Carolina, com a qual volta a atuar em Sonho de valsa (1987). Depois atua em Memórias do cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos, e em Com licença, eu vou à luta (1986), de Lui Farias. A atriz está ótima como a empregada e colega de noitadas da personagem Fausta, interpretada por Betty Faria, em Romance da empregada (1988), de Bruno Barreto. Outro grande momento é em Stelinha (1990), de Miguel Faria Jr. , protagonizado por Esther Góes, em que interpreta a secretária do Veloso (Eduardo Conde), e que lhe valeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado, em 1990. Em Central do Brasil (1998), de Walter Salles, é Yolanda, uma ladra de crianças, depois atua em O vestido (2003), de Paulo Thiago, e em Corda bamba, história de uma menina equilibrista (2012), de Eduardo Goldenstein.
Filmografia
A árvore dos sexos, 1977, Sílvio de Abreu
Das tripas coração, 1982, Ana Carolina
Memórias do cárcere, 1984, Nelson Pereira dos Santos
Com licença, eu vou à luta, 1986, Lui Farias
Sonho de valsa, 1987, Ana Carolina
Romance da empregada, 1988, Bruno Barreto
Stelinha, 1990, Miguel Faria Jr.
Central do Brasil, 1998, Walter Salles
O vestido, 2003, Paulo Thiago
Corda bamba, história de uma menina equilibrista, 2012, Eduardo Goldenstein