Rosemary é uma das protagonistas de Meus homens, meus amores.
Rosemary começou a cantar ainda criança, quando se apresenta no Clube do Guri. O início da carreira profissional ocorre quando lança, pela gravadora Chantecler, em 1961, disco com as músicas Fala coração, bolero de Jorge Duarte e Norival Reis, e Também sou mulher, samba de Neusa Teixeira e Jader. Já no ano seguinte emplaca Eu sei, de Bárbara Jorge, e Reprovada, de Castro Perret e Leonel Cruz. Com a chegada da Jovem Guarda, projetada nacionalmente pelo programa comandado por Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa, integra a onda o iê-iê-iê e passa a ser conhecida como a fadinha do gênero. Depois segue carreira cantando músicas românticas, como o sucesso Jóia rara, composta pelo Rei e pelo Tremendão. Como outros cantores e cantoras, Rosemary também marca presença no cinema, seja cantando ao vivo, com música na trilha sonora ou mesmo atuando como atriz. Na onda do iê-iê-iê (1966), de Aurélio Teixeira; Adorável trapalhão (1967), de J.B. Tanko; Opinião pública (1967), de Arnaldo Jabor; Jovens pra frente (1968), de Alcino Diniz; Som, amor e curtição (1972), de J.B.Tanko, Amor, estranho amor (1982), de Walter Hugo Khouri; e Alô alô, Terezinha! (2009), de Nelson Hoineff, são filmes em que a bela está creditada.
Rosemary tem seu grande momento como atriz como uma das protagonistas de Meus homens, meus amores (1978), de José Miziara, ao lado de Sílvia Salgado. As duas são vizinhas de porta, e ainda que digam amenidades cada vez que se encontram no elevador, ambas vivenciam momentos dramáticos em suas vidas. Nesses rápidos encontros, elas sempre disfarçam o que sentem em conversas banais. Aparentemente, não têm nada a ver uma com a outra, a não ser o fato de que são estudantes em uma universidade. Porém, há mais semelhanças entre elas do que ambas possam supor. Rosemary compõe bem sua personagem, que vive atormentada por fantasias sexuais.
Filmografia
Na onda do iê-iê-iê, 1966, Aurélio Teixeira
Adorável trapalhão, 1967, J.B. Tanko
Opinião pública, 1967, Arnaldo Jabor
Jovens pra frente, 1968, Alcino Diniz
Som, amor e curtição, 1972, J.B.Tanko
Meus homens, meus amores, 1978, José Miziara
Amor, estranho amor, 1982, Walter Hugo Khouri
Alô alô, Terezinha! (2009), Nelson Hoineff