Glauce Rocha
*16 de agosto de 1930, +12 de outubro de 1971 - *Campo Grande - MS
Cena de Navalha na carne, 1970, Braz Chediak
Soberba atriz, Glauce Rocha é uma das mais importantes artistas brasileiras, quer pela sua postura política junto à classe, quer pelo talento incomensurável em trabalhos no teatro, na televisão e no cinema.
Glauce Rocha estreou nas artes cênicas no teatro, no início da década de 1950, e nesse veículo trabalhou em cerca de 50 peças, onde se consagrou como uma de suas eternas damas. No cinema, depois de pequenas participações em três filmes, estrela Rua sem sol, de Alex Viany, em 1954, com tanta garra e personalidade, mostrando que veio para ficar e ser eterna. Dona de personalidade forte, rigor na interpretação, rosto expressivo e mergulhos abissais em seus personagens, Glauce Rocha mostrou sua arte em mais de 20 filmes.
Como verdadeira artista que foi, Glauce Rocha ofereceu seu talento para diferentes correntes. Foi de Mazzaropi a Glauber Rocha, de Leon Hirszmann a Braz Chediak. Alguns de seus grandes e inesquecíveis momentos no cinema foram a Marta de Rua sem sol, uma genial e pequena participação em Os cafajestes, a Sara de Terra em transe, e a Norma Sueli de Navalha na carne. Um infarto vitimou a atriz aos 41 anos de idade, na época em que protagonizava a novela Hospital, na TV Tupi, sendo substituída às pressas por Maria Isabel de Lizandra.
Filmografia
Com o diabo no corpo, 1952, Mário Del RioRua sem sol, 1954, Alex VianyRio 40 graus, 1955, Nelson Pereira dos SantosA noiva da girafa, 1957, Victor LimaTraficantes do crime, 1958, Mário LatiniUm caso de polícia, 1959, Carla CivelliMulheres e milhões, 1961, Jorge IleliOs cafajestes, 1962, Ruy GuerraCinco vezes favela, episódio Pedreira de são diogo, 1962,Leon HirsmanQuatro mulheres para um herói, 1962, Leopoldo T. NilsonSol sobre a lama, 1963, Alex VianyO beijo, 1964, Flávio TambelliniNa mira do assassino, 1968, Mário LatiniEngraçadinha depois dos 30, 1966, J.B.TankoA derrota, 1966, Mário FioraniTerra em transe, 1967, Glauber RochaJardim de guerra, 1968, Neville D´AlmeidaTempo de violência, 1969, Hugo KusnetIncrível, fantástico, extraordinário, 1969, Adolpho ChadlerNavalha na carne, 1970, Braz ChediakUm homem sem importância, 1971, Alberto SalvaO dia marcado, 1971/77, Iberê CavalcantiCassy jones, o magnífico sedutor, 1972, Luiz Sérgio Person
Cena de Navalha na carne, 1970, Braz Chediak
Veja também sobre ela
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