Ano 20

Rosa Maria Antuña Martins

Rosa Maria Antuña Martins nasceu em 13 de julho de 1939, em Belo Horizonte (MG). A formação é em Biblioteconomia e em curso de Cinema: “Não tem nada uma coisa com a outra, mas eu sempre gostei muito de cinema, assistia a muitos filmes e tinha vontade de fazer alguma coisa nesse campo, inclusive aqui tinha um Cineclube na época. Me deu vontade de ir à escola de cinema, a turma era muito boa, turma pequena. Eram quatro anos e a gente acabava que tinha aula quase que em conjunto”.

Rosa Maria Antuña Martins é uma das mulheres pioneiras em Belo Horizonte na direção de filmes. Ela dirigiu dois curtas, o primeiro é Rosa rosae, dirigido em 1968 e que tem um acento forte de crítica social no encontro entre um mendigo e uma mulher: “Eu mesma filmei, quis pegar a câmera e eu mesmo filmar. E colocaram uma música que acaba antes do filme. Foi um filme bem aceito, ele significava mais ou menos que a estética só seria apreendida depois que você está com a barriga cheia, com as necessidades satisfeitas”.

O segundo é Solo, mais uma vez um tema corajoso, o erotismo de uma mulher de meia idade em ambiente católico: “Quando o Padre Massote viu o roteiro ele ficou possesso, ele falou assim  ‘quem filmou isso? Como é que você vai filmar isso?’ Eu peguei escondida a câmera para fazer o filme, meus colegas iam filmar em São João Del Rei, aí eles me emprestaram a câmera, ele queriam que eu fizesse. Inclusive, a atriz que me arrumaram era uma prostituta de São João Del Rei, que eles conheciam”.

Rosa Maria Antuña Martins conversou pelo telefone de sua casa, em Belo Horizonte, com o site Mulheres do Cinema Brasileiro, em abril de 2103. Ela fala sobre sua trajetória, sua formação, o ambiente de cinema em Belo Horizonte na década de 1960, os dois curtas que dirigiu e a repercussão deles e outros assuntos.



Mulheres do Cinema Brasileiro: Para começar, origem, data de nascimento e formação.

Rosa Maria Antuña Martins: Bom, meu nome é Rosa Maria, de solteira era Barreto Antuña, agora é Antuña Martins. Eu nasci em Belo Horizonte, em 13 de julho de 1939. Minha graduação foi em Biblioteconomia. Depois eu comecei a trabalhar na Faculdade de Medicina, na biblioteca, e, à noite, eu comecei a cursar a Escola Superior de Cinema, que não existe mais.

MCB: E isso foi quando? Que ano?

RMAM: Deve ter sido em 1961, eu não sei... Só sei que a escola de cinema foi até 68, 69.

MCB: Como você foi da biblioteconomia para o cinema? O que te levou também a fazer cinema?

RMAM: Não tem nada uma coisa com a outra, mas eu sempre gostei muito de cinema, assistia muitos filmes e tinha vontade de fazer alguma coisa nesse campo, inclusive aqui tinha um Cineclube na época. Me deu vontade de ir à escola de cinema, a turma era muito boa, turma pequena. Eram quatro anos e a gente acabava que tinha aula quase que em conjunto. Era muito livre, dependendo da aula o pessoal comprava cerveja, tinha aula tomando cerveja, a gente era muito unido, muito amigo.

MCB: Qual escola mesmo que era que você falou? 

RMAM: Escola Superior de Cinema, da Universidade Católica. Depois eles fecharam a escola e ficou sendo só um curso de cinema da Comunicação da Católica.

MCB: Dessa turma, quais pessoas continuaram no cinema? O José Américo é dessa época?

RMAM: Sim, o José Américo, o Barros (José Tavares de Barros) era professor. Eu não sei ao certo, parece que uns foram para o Rio de Janeiro trabalhar com fotografia.

MCB: Você fez esses anos todos de cinema?

RMAM: Fiz os quatro anos.

MCB: Na época, como era o espaço para cinema aqui em Belo Horizonte? Tinham os cinemas de rua, mas como era o universo cinematográfico? 

RMAM: Eu ia muito ao Cineclube que ficava na rua da Bahia e exibida filmes em 16 mm. Teve gente que se formou antes na escola de cinema e que fez alguns curtas  documentário. Na minha época a gente não estava preocupado em fazer filme para passar em cinema não, era mais experiência, querer fazer alguma coisa. Em 1968, as faculdades fecharam durante um certo tempo por causa de repressão, de movimento estudantil. Nós pegávamos a câmera emprestada, fazia filme e participava, nós éramos, ao mesmo tempo, equipe técnica, ator e atriz. Tinha o Festival JB Mesbla, que a gente aproveitou para escrever, era um filme só de cinco minutos. Depois, até um minuto e meio, então fizemos para isso e acabou que passava no Cineclube, na Faculdade.

MCB: Quem eram os professores?

RMAM: O padre Massote, que era diretor e professor, o Carlos Hamilton, o Luiz, que eu não me lembro o sobrenome, um que era padre e deixou de ser padre, o Coronel Saul, que dava aula de folclore, o padre Guido Logger, que vinha não sei se do Rio ou de São Paulo, ele vinha aqui algumas vezes por mês para dar aula pra nós, ele tem até livro escrito sobre cinema.

MCB: Como foi o convívio com essas duas pessoas importantes do universo cinematográfico de Belo Horizonte que são o José Américo e o professor Barros?

RMAM: O José Américo estava também começando, fazendo uns curtas metragens, foi tudo muito no começo. O Barros já tinha uma formação e começou a dar aula, era muito bom. O José Américo foi um que continuou depois, foi professor também na UFMG, ele faleceu, prematuramente, há uns dois anos.

MCB: Como você chega a fazer os seus primeiros filmes? O primeiro é o Rosa Rosae, não é isso?

RMAM: É, aliás, de fato, é Rosa rosa, porque é latim, então quer dizer a rosa da rosa. Eu pensei nesse roteiro, eu escrevi esse roteiro porque a gente tinha aula disso tudo, foi nessa época em que a gente pegou a câmera emprestada. Nós filmamos na casa de uma tia do José Américo, que tinha um jardim bonito. Meus colegas todos foram a equipe técnica e os atores. Eu mesma filmei, quis pegar a câmera e eu mesmo filmar. E colocaram uma música que acaba antes do filme. Foi um filme bem aceito, ele significava mais ou menos que a estética só seria apreendida depois que você está com a barriga cheia, com as necessidades satisfeitas.

MCB: Você pode nos contar a história? É de um encontro com um mendigo, não é isso? 

RMAM: Sim. O mendigo vai subindo uma rua, mexendo em lata de lixo, e ai passa em frente à uma casa com um jardim, com uma moça muito arrumada nesse jardim olhando as flores. Ele para e pede uma esmola, uma gorjeta. Não tinha som, só uma música. Ela fala que não tem, ele fica com raiva e vai embora. Aí ela chama e ele volta, ela corta a flor mais bonita e dá para ele. Ele fica assim de frente pra câmera, olhando bem pra rosa, e ai come a rosa e acaba assim.

MCB: Tem uma questão social forte de denúncia ai, não é? 

RMAM: É, praticamente assim: mesmo a gente fazendo coisa bonita e tudo, não adianta se tem gente passando fome, né.

MCB: E quem faz é a Zulma e o Sebastião, não é isso?

RMAM: A Zulma foi a atriz.

MCB: Zulma Drumond.

RMAM: É. E ele é o Sebastião Schmidt. Ele era um fotógrafo mesmo, profissional, fazia escola também
.
MCB: É ele que faz o mendigo?

RMAM: Ele que faz o mendigo e a Zulma faz a moça, muito amiga minha. Depois ela foi para o Chile, casou com um chileno, acho que até mora nos Estados Unidos hoje.

MCB: Como você pensou nesse roteiro? Porque é um roteiro impactante, e é na década de 60, que é um momento importante no mundo e aqui no Brasil.

RMAM: A gente já estava com isso dentro da gente, esse espírito dentro da gente, sabe, meio de revolta, meio de solidão, uma coisa assim. Eu pensei nesse roteiro em uma viajem de ônibus com amigas indo para o Rio de Janeiro. Porque eu não dormia à noite no ônibus, e aí fiquei imaginando, imaginei esse roteiro nessa viajem. Quando eu cheguei eu pus no papel e a gente fez.

MCB: O filme teve repercussão na época, não é?

RMAM: Teve assim, entre os estudantes, porque passava no Cineclube, em faculdades, e todo mundo gostou. Inclusive, depois eu soube que o Padre Massote fez com uma outra turma de alunos, assim como aula, ele filmou a mesma história na praça da Liberdade. Eu nem sei como ficou o filme, mas ele filmou o meu roteiro.

MCB: O filme foi exibido só em Belo Horizonte ou saiu daqui? 

RMAM: Olha, eu não sei se ele foi pro Festival JB Mesbla, não tenho certeza. Mas fora isso, foi só aqui.

MCB: O filme existe ainda, está com você? 

RMAM: Acho que tem uma cópia na escola de Belas Artes, da UFMG, não sei se tem na Arquitetura ou na Belas Artes, tem uma cópia por ai. Eu tenho uma aqui. Agora o interessante é o seguinte: a gente fazia tudo rudimentar, né, não era mesmo com uma finalidade comercial. Então a montagem a gente fazia em uma moviola que tinha na Escola de Cinema, rodava aquilo lá, na mão. Ficava todo mundo lá, na época, a gente só escutava palavrão, porque o negócio era cansativo demais, a gente ia cortando e colando, cortando e colando, depois mandava o copião para o Rio, laboratório Líder, me parece. Eles faziam as cópias e devolvia pra gente, nossa despesa era isso, era pagar o filme, pagar o laboratório, não tinha som. Não tinha nada.

MCB: Era 16 mm?

RMAM: Sim.

MCB: Você telecinou esse filme para ele não se perder?

RMAM: Não, não fiz nada com ele não. A minha filha nunca viu. Ah, não sei, essa época eu não gosto muito de lembrar, não porque era ruim, não, é porque era bom demais, dá muita saudade, sabe, foi uma época muito boa.

MCB: Mas é um registro histórico da época, não pode deixar se perder.

RMAM: Eu acho que tem na Escola de Belas Artes, uma vez, uma sobrinha minha que fez um curso lá viu, passou, não sei se em televisão. Ela me disse “tia, passaram um filme seu lá”.

MCB: Mesmo porque não teve tantas mulheres dirigindo filmes aqui em Belo Horizonte nessa 
época não, tem? Você se lembra?

RMAM: Lá na escola tinha a Aurora, mas acho que ela só participou das equipes técnicas, agora fazendo filme eu acho que não. Acho que as outras que tinham na escola de cinema não faziam não.

MCB: Você conhece algum filme de outra mulher daqui dessa época?

RMAM: Não conheço não.

MCB: Você imaginava que estava fazendo história, sendo uma das pioneiras?

RMAM: Não, inclusive, teve um ano que o José Américo resolveu passar esses curtas daquela época lá no Palácio das Artes. Eu falei “gente, mas isso não era pra ninguém ver não”. Sabe, era pra gente, eu sentia que aquilo era pra gente mesmo, porque era quase uma diversão fazer.

MCB: É, era diversão, mas tinha ai todo um comprometimento, não é?

RMAM: Tinha responsabilidade, qualquer coisa que você faça em cinema é muita responsabilidade, você pode, inclusive, formar opiniões com coisas que você faz. Acho que em qualquer tipo de arte você tem que pensar muito no que faz, para não fazer bobagem.

MCB: Esse filme é de 68. No ano seguinte você dirige mais um, que é o Solo.

RMAM: O Solo, que ai já era para ir para o JB Mesbla, que era para filmes de até um minuto e meio, noventa segundos. O meu tem setenta e dois segundos, e o que eu quis dizer coube nesses segundos. sabe.

MCB: Pois é, em algumas fontes ele aparece como um longa, de 70 minutos. Como é o filme?

RMAM: É uma história de uma mulher solitária, de meia idade, sozinha. A gente nota que ela tem na mesa de cabeceira dela, ela está indo dormir, ela tem remédios, imagens de santos... ai, eu não gosto muito de falar não.

MCB: Tem uma situação dela com a questão dos santos, um instinto erótico, não é isso?

RMAM: É mais ou menos isso. Ela é sozinha, não tem sentido falar que é um santo, ela pega o que está na mão dela para passar no corpo dela. E aí, depois, é só o rosto dela assim.

MCB: Esse filme sendo feito lá na Escola de Cinema ligada a Católica não teve problemas não?

RMAM: Quando o Padre Massote viu o roteiro ele ficou possesso, ele falou assim “quem filmou isso? Como é que você vai filmar isso?” Eu peguei escondida a câmera para fazer o filme, meus colegas iam filmar em São João Del Rei ai eles me emprestaram a câmera, ele queriam que eu fizesse. Inclusive, a atriz que me arrumaram era uma prostituta de São João Del Rei, que eles conheciam.

MCB: Chama-se Irene.

RMAM: Irene, é, ela até recebeu, ganhou um dinheiro por isso. Fez na maior boa vontade, uma pessoa encantadora mesmo. Tinha um cômodo lá com o quarto, uma cama antiga, e foi lá, foi feito assim, escondido do Padre Massote. Mas ai foi pro JB Mesbla e depois ele soube. Ele não ganhou nada não, mas ficou entre os que eles selecionaram para mostrar ai por outros estados.

MCB: Depois de feito o padre não brigou com você não? 

RMAM: Não, eu nem sei se ele viu sabe, ele era muito meu amigo, gostava muito de mim. Ele só achou que era muito atrevimento meu usar um tema que o Bergman (Ingmar Bergman) usou, sabe? Foi só isso.

MCB: E a repercussão entre o público daqui, você sabe, você se lembra? 

RMAM: Eu não sei, eu não me lembro dele ter passado para mais pessoas não. Teve um, que hoje é professor lá na UFMG, que foi lá em casa, há uns oito ou dez anos, por ai, pedir permissão para citar o meu filme, porque ele estava fazendo um estudo sobre cinema erótico feito por mulheres. Não só feito por mulheres, mas filmes eróticos aqui em Minas. Ele veio pedir permissão para colocar meu filme nesse estudo, me deu papel para assinar e tudo.

MCB: O filme está preservado também?

RMAM: Olha, eu tenho aqui uma caixinha, essas caixas de lata, eu tenho ele aqui. Eu não sei se ele foi para algum lugar, mas deve ter ido, porque o José Américo ia passar ele nessa mostra. Eu liguei para ele dizendo que não queria que passasse o filme não, mas ele ia passar, então na Escola de Belas Artes deve ter.

MCB: É necessário ter cuidado porque senão esses filmes acabam se perdendo, se extinguindo mesmo, vão se deteriorando.

RMAM: Enferruja, essas coisas.  Tem muito tempo que eu não abro essas latas, mas eu sei que o Rosa rosae tem e esse Solo também. Mesmo porque o José Américo ia passar, deve estar lá na Escola de Belas Artes ou na Escola de Arquitetura

MCB: Depois você não dirige mais filmes. Por que? 

RMAM: Eu comecei a namorar firme um colega meu, de onde eu trabalhava na biblioteca, e aí ele falou assim “Ô, Rosa pra que isso?” “Agora você está namorando e para com tudo que você fazia de interessante?, eu falei. Mas tudo era tudo muito difícil na época, ou eu entrava naquilo de cabeça e ia embora para o Rio, talvez, mas eu quis mesmo era casar.

MCB: Mas você chegou a se formar no curso, não é?

RMAM: Me formei, foram quatro anos. Depois fiquei lá organizando a biblioteca para o Padre Manzotti, trabalhei lá na secretaria dele, quando eu fiz esse outro filme em 1969 eu já estava lá como funcionária, depois sai também.

MCB: Pelo tema dos seus filmes, você era uma mulher a frente da época, né, mais moderna, e acabou abandonando o cinema pelo casamento. 

RMAM: Foi.

MCB: Foi quando isso? Quando você se casou?

RMAM: Eu comecei a namorar em 69 e me casei em 75.

MCB: Nunca mais teve vontade de fazer filme, nunca mais teve vontade de retomar?

RMAM: Não, não tive não. Deixei toda criação para minha filha, que é uma artista completa, do palco.

MCB: Que é bailarina (Rosa Antuña).

RMAM: Do palco, ainda há pouco eles apresentaram o espetáculo Nômade, a Companhia Mário Nascimento. Foi muito bom, sabe, e ela cria à vontade, porque ela faz esses espetáculos dela solo, faz um monte de coisa.

MCB: Você sempre a apoiou nessa carreira artística?

RMAM: Totalmente.

MCB: Já você não tem vontade de voltar, de retornar?

RMAM: Não, pra falar a verdade, não tenho não.

MCB: E abandonou o cinema mesmo como espectadora ou continua assistindo filmes?

RMAM: Eu continuei indo, mas, atualmente, eu vou menos, só nos que eu tenho quase certeza que são bons mesmo.

MCB: E também não convive mais com essas pessoas de cinema? 

RMAM: Não convivo também não.

MCB: Para a gente finalizar, as únicas duas perguntas que são fixas do site. Primeira: qual foi o ultimo filme brasileiro que você assistiu?  E a segunda é: qual mulher do cinema brasileiro, de qualquer época e de qualquer área, que você deixa registrado em sua entrevista como uma homenagem? 

RMAM: Bom, eu registro a Fernanda Montenegro, eu não acompanho tanto não, mas é porque ela é muito autêntica, porque é muito difícil, sabe, você não percebe nada de falso na atuação dela.

MCB: E o filme brasileiro? 

RMAM: Eu não estou me lembrando não... Eu me afastei muito mesmo, o negócio naquela época era diferente, sabe? O clima era outro, juntamos uma turma muito boa em volta do Padre Manzotti, o Padre Massote vinha mesmo como uma base para aquela turma. 

MCB: entendo.

RMAM: Ah, tem uma coisa também que eu não falei. Em 69 eu conheci meu marido atual, Nilseu Martins, eu conheci ele lá na escola de cinema. Ele entrou na Comunicação, já tinha passado o vestibular, ai ele estreou na Escola de Cinema nesse ano. Ele ganhou um concurso de roteiro que teve lá, muito bom o roteiro dele, chegou a filmar, mas do filme, chamado Círculo, eu não sei (o filme seu perdeu ainda no copião). O filme é muito interessante, nós todos fomos filmar esse filme dele. Vou te contar: ele chega em um lugar assim com uma terra e faz um circulo com o dedo nessa terra. Lá dentro ele coloca umas formigas, ai elas ficam tentando sair do circulo e uma mão vai apertando a formiga e matando. Quando a pessoa fica em pé, essa que tem a mão, ela é cercada por uma cerca de arame farpado. 

MCB: Que ótimo. Ele também abandonou o cinema?

RMAM: Depois ele virou jornalista, me conheceu, entrou em jornalismo e foi ser jornalista. Hoje ele escreve também.

MCB: Muito obrigado pela entrevista.



Entrevista realizada em abril de 2013.

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Sala 
 Sala Dina Sfat
Atriz intensa nas telas e de personalidade forte, com falas polêmicas.