Ano 20

Jacqueline Myrna

*04 de dezembro de 1949 - Bucareste - Romênia

cena de As amorosas, 1968, Walter Hugo Khouri
cena de As amorosas, 1968, Walter Hugo Khouri
Os anos 1960 foram período de efervescência em várias partes do mundo e em várias áreas: política, comportamento, cultura. O cinema não poderia estar de fora, e no Brasil as telas do cinema nacional revelaram diretores, filmes, atores e atrizes. Entre as mulheres está Jacqueline Myrna, uma de nossas mais belas atrizes.  

Jacqueline Myrna se radicou no Brasil na adolescência, e aqui desenvolve carreira artística na televisão, onde participa de programas e também em novela, no teatro e no cinema. A atriz estreia nas telas pelas mãos do fotógrafo, produtor e cineasta ucraniano radicado no Brasil Konstantin Tkaczenko, com quem atua em três filmes: Isto é streap-tease, Superbeldades, e Amor na selva – esse último co-dirigido por Ruy Santos. Belíssima, Jacqueline Myrna não poderia mesmo ter ficado de fora da galeria mais que especial de Walter Hugo Khouri, o cineasta que filmou muitas das mais belas e desejadas atrizes brasileiras. A atriz  está no episódio do diretor em As cariocas (1966) -  pelo qual recebe o prêmio Governador do Estado – e em As amorosas (1968), ao lado de Paulo José. Na televisão, além de participar de vários programas, atua na novela A indomável, de Ivani Ribeiro, em 1965.  

Jacqueline Myrna mantém sua carreira cinematográfica até o início dos anos 70. Atua no único filme brasileiro do cineasta e produtor egípicio Gino Palmisiano, A desforra, além de marcar presença em filmes de Fernando de Barros, Carlos Coimbra, Pedro Carlos Róvai e Braz Chediak.  

Filmografia

Isto é streap-tease, 1962, Konstantin Tkaczenko
Superbeldades, 1964, Konstantin Tkaczenko
Amor na selva, 1966, Ruy Santos e Konstantin Tkaczenko
Riacho de sangue, 1966, Fernando de Barros
As cariocas, 1966, Walter Hugo Khouri
A desforra, 1967, Gino Palmisano
Cangaceiros de lampião, 1967, Carlos Coimbra
As amorosas 1968, Walter Hugo Khouri
Adultério à brasileira, 1969, Pedro Carlos Róvai
As confissões de frei abóbora, 1971, Braz Chediak

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.