Ano 20

Sonia Braga

*08 de junho de 1950 - Maringá - PR

Cena de A dama do lotação, 1978, Neville D´Almeida
Cena de A dama do lotação, 1978, Neville D´Almeida
Atriz brasileira mais famosa em Hollywood depois de Carmen Miranda, Sônia Braga é uma estrela essencialmente cinematográfica. Mesmo tendo sido sucesso absoluto em novelas como Gabriela eDancin´ days, é na tela do cinema que Sônia Braga encontra seu melhor veículo. É onde se agiganta em talento, com o seu estilo de interpretação espontânea, emotiva e sensual, revolucionando o padrão de beleza com sua pele morena e tipo físico.

Sônia Braga foi estrelinha na TV no início de carreira, primeiro no programa O mundo encantado de ronnie von, em que era a fadinha que lia as cartas, e depois no cult Vila sésamo. Estreia em novelas em Irmãos coragem (1970), mas seu impacto na TV se deu mesmo ao protagonizarGabriela, em 1975. A atriz estreou no cinema em 1968, fazendo uma ponta no clássico do Cinema Marginal O bandido da luz vermelha, e já no segundo, A moreninha, é protagonista. Sua explosão nacional e internacional se dá em Dona flor e seus dois maridos, de Bruno Barreto - durante décadas a maior bilheteria da história do cinema brasileiro,a té ser superado por Tropa de elite (2007), de José Padilha -, seguido de mais dois grandes sucessos, A dama do lotação, de Neville D´Almeida, e Eu te amo, de Arnaldo Jabor. Os três filmes a transformaram na mulher mais desejada do Brasil, um dos nossos maiores "sex symbol".

A participação da atriz em O beijo da mulher aranha, de Hector Babenco, em 1984, foi o seu passaporte internacional definitivo.  Sônia Braga muda-se para os Estados Unidos, onde é dirigida, entre outros, por mitos americanos como Robert Redford e Clint Eastwood. Voltou ao Brasil para protagonizar Tieta do agreste, de Carlos Diegues, em 1995, e daí em diante intercalou trabalhos lá e aqui. A atriz recebeu do governo dos Estados Unidos a cidadania americana.


Filmografia

O bandido da luz vermelha, 1968, Rogério Sganzerla
A moreninha, 1970, Glauco Mirko Laurelli
Cleo e daniel, 1970, Roberto Freire
O capitão bandeira contra o doutor Brazil, 1971, Antonio Calmon
Mestiça, a escrava indomável, 1973, Lenita Perroy
O casal, 1975, Daniel Filho
Dona flor e seus dois maridos, 1976, Bruno Barreto
A dama do lotação, 1978, Neville D´Almeida
Eu te amo, 1980, Arnaldo Jabor
Gabriela, cravo e canela, 1982, Bruno Barreto
O beijo da mulher aranha, 1984, Hector Babenco
Luar sobre parador, 1988, Paul Mazursky
Tieta do agreste, 1995, Carlos Diegues
Memórias póstumas, 2001, André Klotzel.
Lope, 2010, Andrucha Waddington
Feijoada completa, 2012, curta, Angelo Defanti

Veja também sobre ela
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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.